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Ibovespa ganha auxílio luxuoso da China e da Suíça

16 mar 2023, 12:50 - atualizado em 16 mar 2023, 13:00
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Ibovespa sobe na esteira do alívio com a crise do Credit Suisse e com a ajuda de frigoríficos  (Imagem: Bloomberg)

O Ibovespa (IBOV) tenta firmar alta nesta quinta-feira (16) após o susto do Credit Suisse. Por volta das 12h48, o índice subia 0,31%, a 102.996 pontos. Em Wall Strett:

A notícia de que o banco suíço tomará emprestado até US$ 54 bilhões do banco central da Suíça para reforçar a liquidez e a confiança dos investidores deu alívio aos investidores.



O anúncio do banco, feito no meio da noite em Zurique, provocou um aumento de 24% nas ações do Credit Suisse.

Por outro lado, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou a elevação da sua taxa de juros em 0,50 ponto percentual para controlar a inflação no bloco, ignorando a turbulência do SVB, banco americano que quebrou na semana passada, e o próprio Credit Suisse.

“A notícia de que o Credit Suisse aceitou ajuda do banco central suíço (SNB) para fornecer liquidez, reduzindo os temores sobre um eventual contágio no sistema financeiro na Europa e global, contribui para a redução das tensões, mas há ainda a expectativa quanto ao destino das taxas de juros nas importantes economias daqui para frente”, comenta a Ágora Investimentos.

Além disso, a corretora diz que com exterior indefinido e enquanto os investidores aguardam a apresentação do novo arcabouço fiscal, é improvável que os ativos domésticos experimentem uma recuperação mais consistente hoje.

Ontem, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que apresentará nesta sexta-feira (17) o novo plano fiscal ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que, posteriormente, a regra seja incluída no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO).

Ações de frigoríficos são destaque no Ibovespa

As ações de frigoríficos lideravam as altas dentro do Ibovespa (IBOV). Os papéis da Marfrig (MRFG3) saltavam, com o setor como um todo subindo em bloco, após notícias vindas da China.

Um novo surto de peste suína africana na China faz com que frigoríficos brasileiros sejam ainda mais vantajosos para investimento, segundo o Itaú BBA.

Foram quase quatro anos para que produtores chineses conseguissem recuperar seus rebanhos de suínos após o último surto grave da doença. A produção de carne suína na China despencou de 11 milhões de toneladas em 2019 para apenas 6 milhões em 2020.

Com Lucas Simões e informações da Reuters

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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