Mercados Futuros

Ibovespa futuro tem estabilidade, com BC e IPCA-15 no radar; dólar avança

24 mar 2023, 9:13 - atualizado em 24 mar 2023, 9:13
Ibovespa
O Ibovespa futuro opera perto da estabilidade e dólar avança na abertura do mercado nesta sexta-feira (24) (Imagem: Patricia Monteiro/Bloomberg)

O Ibovespa (IBOV) operava perto da estabilidade, com leve alta de 0,04% nesta sexta-feira (24), aos 97.854 pontos. No mesmo horário, os índices acionários futuros de Nova York operavam em queda.

Os investidores seguem digerindo os comentários do Banco Central na última quarta-feira (22), enquanto aguaram os dados do IPCA-15. A prévia da inflação avançou 0,69% em março.

Enquanto isso, o dólar operava em alta de 0,45% no pregão, cotado a R$ 5,32. Na véspera, a divisa era negociada a R$ 5,23.

Lá fora, as preocupações em torno de uma recessão aumentam, com investidores acompanhando os passos do Federal Reserve.

O destaque do dia vai para as ações do Deutsche Bank, que tombou cerca de 10% nesta manhã. O movimento dá sinais de que o presidente do Fed, Jerome Powell, tinha razão ao dizer que ainda é cedo para afirmar que os riscos de contágio após a quebra do Silicon Valley Bank (SVB) foram contidos.

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Mercados hoje

Ibovespa (IBOV) inicia o pregão desta sexta-feira (24) depois de uma sessão para esquecer. A Super Queda no dia seguinte à Super Quarta teve um único culpado: o Banco Central. Os mercados domésticos acreditavam que o Comitê de Política Monetária (Copom) adotaria uma postura mais realista e pragmática frente às mudanças recentes no cenário.

Uma pena que o que se viu foi o contrário. A autoridade monetária optou por manter um tom duro (“hawkish”) em relação à condução da taxa Selic, descartando qualquer chance de corte em breve. O problema é que há mais fatores em jogo do que somente a questão fiscal.

E ao atribuir a possibilidade de retomar o ciclo de alta dos juros básicos devido ao combate à inflação, o Copom simplesmente ignorou a crise bancária no exterior bem como a situação do mercado de crédito por aqui. Caso o IPCA-15 confirme logo mais (9h) a previsão de desaceleração em março, o BC vai acabar ficando sem argumentos.

*Com Olívia Bulla

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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