Ibovespa futuro recua e dólar avança nesta sexta (24), com inflação no radar
O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,49% nesta sexta-feira (24), aos 108.644 pontos. Este é o último pregão depois da pausa do carnaval, que encurtou a semana de negócios na bolsa brasileira.
No mesmo horário, os índices futuros de Nova York operava em queda.
O índice futuro brasileiro deve acompanhar os dados econômicos domésticos e internacionais, com os números do IPCA-15 e do PCE em destaque. Por aqui, a prévia da inflação registrou uma alta acumulada de 5,63% em 12 meses.
Hoje também marca um ano desde o início da invasão russa na Ucrânia, que provocou uma segunda onda de alta generalizada nos preços, cavando de vez o caráter “temporário” da inflação.
Também neste pregão, o dólar operava em alta de 0,33%, cotado a R$ 5,15. Na véspera, a divisa era vendida a R$ 5,13.
Lá fora, o índice de preços preferido do Federal Reserve, o PCE, tende a reforçar o trabalho árduo no combate à alta dos preços. Os números serão divulgados às 10h30 e devem calibrar as apostas sobre novos aumentos na taxa de juros dos Estados Unidos.
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Mercados hoje
O Ibovespa (IBOV) encerra a semana encurtada pelo carnaval de olho na agenda do dia. Números do IPCA-15 e do PCE estão em destaque nesta sexta-feira (24). A data também marca um ano desde o início da invasão russa na Ucrânia, que provocou uma segunda onda de alta generalizada nos preços, cavando de vez o caráter “temporário” da inflação.
Neste infeliz primeiro aniversário, os sinais são de escalada da tensão geopolítica. Até então, a pandemia era o principal – e único – fenômeno a ter desencadeado uma pressão inflacionária global.
Porém, ambos os eventos extraordinários estão durando mais tempo que o previsto. E, combinados não deixam dúvidas do porquê a inflação persiste – inclusive globalmente.
*Com Olívia Bulla
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