Ibovespa futuro e dólar operam em estabilidade nesta segunda (28), com NY e combustíveis no radar
O Ibovespa futuro abriu com avanço de 0,07% nesta terça-feira (28), aos 107.036 pontos. No mesmo horário, os índices futuros de Nova York operavam em alta.
Os investidores seguem monitorando o cenário fiscal do Brasil. Após a confirmação da volta da cobrança integral dos impostos federais sobre a gasolina e o etanol a partir de amanhã (1º), a qual será acompanhada de uma queda nos preços dos combustíveis por parte da Petrobras.
A preocupação com a intervenção do governo nos preços da estatal deve continuar preocupando o Ibovespa até que essa questão se resolva.
Enquanto isso, os mercados globais seguem preocupados com a inflação. O dólar operava em alta de 0,06%, cotado a R$ 5,20. Na véspera, a divisa era negociada a R$ 5,20.
A inflação continua intimidando os ativos de risco, diante do temor de que o combate à alta dos preços ainda demanda uma postura dura (“hawkihs”) por parte dos bancos centrais, enxugando a liquidez global.
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Mercados hoje
O Ibovespa (IBOV) tem hoje mais um pregão sob a influência do noticiário vindo de Brasília. A bolsa brasileira até que se animou ontem (27) com a confirmação da volta da cobrança integral dos impostos federais sobre a gasolina e o etanol a partir de amanhã (1º).
Mas logo veio o balde de água fria. A reoneração fiscal será acompanhada de uma queda nos preços dos combustíveis por parte da Petrobras. O martelo deve ser batido nesta terça-feira (28), em nova reunião (9h30) do presidente Lula com o ministro Fernando Haddad (Fazenda) e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
Ou seja, não tem almoço grátis. Para reorganizar as contas públicas, é preciso haver esforços e sacrifícios. Nesse caso, quem vai pagar a conta é a Petrobras – ao invés do bolso do consumidor. E os mercados não devem olhar com bons olhos essa escolha feita pelo governo.
*Com Olívia Bulla
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