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Ibovespa firma alta após anúncio de Haddad; índice terminará 2022 acima dos 110 mil pontos?

28 dez 2022, 15:06 - atualizado em 28 dez 2022, 15:06
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Ibovespa firma alta após anúncio da equipe de Haddad (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa (IBOV) mantém o ritmo de alta na tarde desta quarta-feira (28), penúltimo pregão de 2022, em um movimento de recuperação da queda dos primeiros dias da semana.

Por volta das 14h35, o principal índice da Bolsa brasileira avançava 1,19%, cotado aos 109.873 pontos. O volume financeiro somava R$ 9,7 bilhões.

O analista da Mirae, Pedro Galdi, afirma que, faltando um pregão e meio para fechar o ano, espera-se que o Ibovespa mostre outra ligeira recuperação amanhã. “A expectativa é deque o índice feche 2022 na faixa de 110 mil pontos”, diz.

Hoje, os investidores acompanharam o anúncio da equipe do ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) e seguem na expectativa da conclusão dos ministérios de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Haddad anunciou a procuradora da Fazenda Nacional, Fernanda Santiago, como Assessora Especial Jurídica e a diplomata e economista Tatiana Rosito na Secretaria de Assuntos Internacionais.

No exterior, commodities como o minério de ferro e o petróleo tinham um comportamento misto. Os índices em Wall Street apresentavam forte volatilidade, pendendo para a baixa.

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Destaques do Ibovespa

Por volta das 14h40, AMER3 avançava 7,10% e liderava as altas do dia, após a BlackRock aumentar sua participação na companhia para mais de 5%.

O dia marca também um movimento de recuperação de papéis de consumo, com MGLU3 subindo 5,16% e SOMA3 com valorização de 3,58%.

YDUQ3 tinha elevação de 5,05%, e COGN3 avançava 2,91%, seguindo os papéis de consumo, enquanto agentes financeiros continuam na expectativa de eventuais políticas voltadas para o fortalecimento do setor pelo novo governo.

Ao contrário do Ibovespa, PETR4 oscilava e recuava 0,12%, em linha com o declínio dos preços do petróleo no exterior. Permanece a expectativa do anúncio do comando da estatal sob o governo do presidente eleito Lula, bem como a estratégia a ser adotada pela petrolífera.

*Com informações da Reuters

Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.