Mercados

Ibovespa fecha na mínima desde maio com receio sobre Covid-19 e tombo do petróleo

19 jul 2021, 17:10 - atualizado em 19 jul 2021, 17:50
Ibovespa
O volume financeiro no pregão somou 29 bilhões de reais (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) fechou na mínima desde maio nesta segunda-feira, pressionado pelos temores globais de um recrudescimento da pandemia de Covid-19 em meio à disseminação da variante Delta e seus reflexos na retomada da economia mundial.

Um acordo da Opep+ para um aumento de produção reforçou o viés negativo nos mercados, no caso da bolsa paulista por meio das ações da Petrobras (PETR4), em razão de preocupações quanto a um excesso de oferta da commodity.

Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa caiu 1,24%, a 124.394,57 pontos, menor fechamento desde 28 de maio, embora ainda tenha se afastado da mínima da sessão, quando chegou a 123.317,27 pontos.

O volume financeiro no pregão somou 29 bilhões de reais.

Na visão do diretor de investimentos da Reach Capital, Ricardo Campos, os mercados também refletem o medo global de uma inflação que permanece alta e um crescimento que não é tão certo com fim de auxílios em todo o mundo.

Em Wall Street, o S&P 500 fechou em baixa de 1,59%, mesmo sinal registrado pelos rendimentos Treasuries.

Destaques

Vale (VALE3) caiu 1,09%, em meio ao declínio nos preços futuros do minério de ferro na China, com CSN (CSNA3) apresentando o pior desempenho no setor, com queda de 1,34%.

Petrobras (PETR4) fechou em baixa de 1,65%, na esteira do tombo de 6,75% do petróleo Brent após a Opep+ fechar acordo para aumento da produção, em momento em que o número de casos de Covid-19 aumenta em diversos países.

Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4)  recuaram 3,61% e 3,04%, respectivamente, em meio aos receios pelo aumento de casos de coronavírus em alguns países.

CVC Brasil (CVCB3) terminou em queda de 3,43%.

BTG Pactual (BPAC11) perdeu 1,64%, enquanto Itaú Unibanco (ITUB4) recuou 0,58% e Bradesco (BBDC4) registrou declínio de 1,48%.

Americanas (LAME3) desabou 8,94% e Lojas Americanas (LAME4) despencou 8,78%, no primeiro pregão após concluir a combinação dos negócios entre a empresa de comércio eletrônico B2W (BTOW4) e sua controladora Lojas Americanas.

No setor de ecommerce, Via Varejo (VVAR3) caiu 3,77% e Magazine Luiza (MGLU3) cedeu 3,26%.

Locaweb (LCAW3)  avançou 1,38%, entre as poucas altas do Ibovespa, revertendo a fraqueza da abertura, quando chegou a recuar mais de 4%.

Tegma (TGMA3), que não está no Ibovespa, caiu 6%, pior desempenho do Small Caps, após recusar oferta de combinação de negócios da rival JSL.

JSL (JSLG3) recuou 2,16%.

OI (OIBR3), também fora do Ibovespa, fechou em baixa de 8,13%, após a empresa de telecomunicações que em recuperação judicial divulgar plano estratégico, com previsão de Ebitda de 1,9 bilhão a 2,3 bilhões de reais em 2024.

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reuters@moneytimes.com.br
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