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Ibovespa fecha em queda puxada por Petrobras após fala de Bolsonaro sobre combustíveis

31 ago 2021, 17:34 - atualizado em 31 ago 2021, 17:57
Mercados Ibovespa
O Ibovespa caiu 1,08%, para 118.442,04 pontos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) fechou em queda nesta terça-feira, com Petrobras (PETR4) entre as maiores quedas, em meio a novos ruídos envolvendo os preços dos combustíveis do país, enquanto também persistem as preocupações com o cenário fiscal e a crise político-institucional no país.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em queda de 0,80%, a 118.781,03 pontos, afastando-se das mínimas do pregão, quando chegou a cair a 117.910,97 pontos.

Além dos ajustes tradicionais de encerramento de mês, o último pregão de agosto ainda teve de pano de fundo operações relacionadas ao rebalanceamento de índices MSCI, referências para os mercados acionários globais.

Petrobras (PETR4) e Petrobras (PETR3) recuaram 3,92% e 2,79%, respectivamente, em meio a comentários do presidente Jair Bolsonaro. A apoiadores, ele disse: “Então, está saneada a Petrobras, a gente começa agora a trabalhar na questão do preço dos combustíveis.”

Vale (VALE3) caiu 1,37%, na esteira do declínio dos preços do minério de ferro na China, o que também pesou no Ibovespa, enquanto Itaú Unibanco (ITUB4) subiu 1,31% e B3 (B3SA3) avançou 2,70%, amenizando a pressão de baixa.

Braskem (BRKM5) valorizou-se 5,60%, renovando máximas históricas e destaque positivo na sessão, em meio a expectativas relacionadas à movimentação de seus controladores – Novonor e Petrobras -, que buscam vender suas respectivas participações na petroquímica.

Como ficou a Bolsa em agosto?

A performance do Ibovespa nesta terça-feira assegurou um declínio de 2,48% acumulado em agosto, no segundo mês negativo, com o índice agora registrando uma perda de 0,20% em 2021.

As maiores quedas no mês foram CSN (CSNA3), com declínio de 23,35%, Via (VVAR3), com recuo de 17,47%, e Ultrapar (UGPA3), com perda de 17,25%. Na outra ponta, os destaques foram Embraer (EMBR3), com alta de 25,98%, CPFL Energia (CPFE3), com ganho de 14,69% e Braskem (BRKM5), com acréscimo de 14,27%.

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