Ibovespa fecha em queda, pressionado por Petrobras com baixa do petróleo
Em meio à volatilidade em Wall Street diante de um viés mais moderado na medida protecionista de Donald Trump, o Ibovespa voltou a cair nesta quarta-feira (7). Sob o peso da queda de Petrobras (PETR4), o principal índice de ações da B3 encerrou em baixa de 0,20%, aos 85.483 pontos.
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No mercado de câmbio, o dólar subiu 1,05%, a R$ 3,2441 na venda.
Segundo a porta-voz da Casa Branca, México, Canadá e outros países poderão ficar isentos da tarifa proposta pelo presidente dos Estados Unidos para aço e alumínio importados ao país. A sobretaxa, que já provocou a renúncia do principal assessor econômico do governo, Gary Cohn, deve ser assinada por Trump até o fim da semana.
Os índices Dow Jones e S&P 500 recuaram 0,33% e 0,05%, respectivamente.
Já no mercado de commodities, o preço do barril de petróleo caiu 2,3% em Nova York, vendido a US$ 61,15 em reflexo ao receio de excesso de oferta por conta do aumento das reservas americanas do óleo bruto. Já o minério de ferro à vista retraiu 0,3%, cotado a US$ 75,84 a tonelada.
Ambas com grande peso na composição do Índice Bovespa, as ações da Petrobras terminaram em desvalorização de 1,05% a R$ 21,67, enquanto as da Vale (VALE3) perderam 0,52% a R$ 42,85.
As ações da Smiles (SMLS3), por sua vez, lideraram a ponta negativa do Ibovespa e despencaram 9,88%, para R$ 72,10, após a empresa cortar os dividendos esperados para 2019 com base nos lucros deste ano. Em um comunicado publicado na terça-feira (6) à noite, a empresa disse que planeja pagar 25% do seu lucro líquido no período e reter o restante para melhorar suas operações e relocar capital para oportunidades de maior retorno esperados.
Por outro lado, as ações da BRF (BRFS3) ganharam 4,23% a R$ 25,16 após pesadas perdas recentes superiores a 20% em razão dos desdobramentos da nova fase da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal.