Ibovespa fecha em queda com preocupações no cenário externo
O Ibovespa terminou a sessão desta terça-feira (13) em baixa de 0,59%, aos 86.383 pontos, pressionado pelo cenário internacional e interrompendo assim a sequência positiva que o colocou bem perto dos 87 mil pontos. A queda nos preços do petróleo pesou sobre as ações da Petrobras (PETR4) em semana de divulgação de resultados da estatal petrolífera.
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A preocupação sobre uma eventual escalada protecionista no mundo e a súbita demissão do secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, esfriaram o humor dos investidores internacionais. Nem mesmo a inflação ao consumidor americano em linha com o esperado em fevereiro evitou as perdas dos índices em Wall Street.
Após sucessivos recordes, o Nasdaq caiu 1,02%, enquanto o Dow Jones recuou 0,68%. Na Europa, os índices de Londres e Frankfurt caíram mais de 1%. E, sob o receio de excesso de oferta da commodity nos Estados Unidos, o preço do barril de petróleo voltou a se desvalorizar: -1,17%, a US$ 60,64, na Bolsa de Nova York.
Com isso, as ações preferenciais da Petrobras fecharam em queda de 0,99% a R$ 22,11. Também dentre os papéis com maior volume financeiro no pregão, Vale (VALE3) e Banco do Brasil (BBAS3) recuaram 0,78% (a R$ 42,13) e 1,29% (a R$ 42,85), respectivamente.
No plano corporativo, uma mudança na estratégia da equipe do Itaú BBA repercutiu nas cotações. A ação da Cemig (CMIG4) foi retirada do portfólio Top 5 do banco para a realização de lucros. Os papéis da Estácio (ESTC3) foram incluídos em seu lugar. Assim, enquanto Cemig caiu 3,08% (a R$ 8,19), Estácio subiu 3,41% (a R$ 33,10), liderando a ponta positiva do Índice Bovespa.