Ibovespa fecha em novo recorde com ajuda de Petrobras e BB
O principal índice de ações da B3 voltou a renovar sua máxima histórica nesta quinta-feira (22). A exemplo do ocorrido na véspera, o Ibovespa chegou a perder fôlego na reta final dos negócios antes de encerrar com alta de 0,74%, aos 86.686 pontos, sustentado pelos ganhos das ações de Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e Banco do Brasil (BBAS3). No câmbio, o dólar caiu 0,40%, a R$ 3,2466.
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A alta do Ibovespa acompanhou de perto os índices de ações em Wall Street, com o Nasdaq migrando para o terreno das perdas na etapa final da sessão – Dow Jones e S&P 500 subiram. Dados do mercado de trabalho animaram investidores um dia depois de o juro do título de 10 anos do Tesouro americano atingir o maior patamar em quatro anos.
Ainda no mercado internacional, o preço do barril de petróleo avançou 1,7% em Nova York, valendo US$ 62,77, diante da queda inesperada dos estoques nos Estados Unidos que amenizou as preocupações quanto ao aumento da produção americana. Isso contribuiu para a elevação de 2,42% da ação preferencial da Petrobras a R$ 20,74 .
Também em destaque na ponta positiva do Ibovespa, os papéis do Banco do Brasil terminaram com alta de 3,11% a R$ 42,40 em reflexo da reação favorável do mercado aos resultados trimestrais. Com queda de despesas, o banco apresentou lucro líquido ajustado de R$ 3,188 bilhões no quarto trimestre de 2017, um salto de 82,5% ante mesmo período de 2016.
Triunfo
Fora do Ibovespa, as ações da Triunfo (TPIS3) despencaram 23,81% a R$ 2,88. Uma nova fase da Operação Lava Jato revelou a investigação de ilícitos na atuação da concessionária Econorte, do Grupo Triunfo. A operação apura casos de corrupção ligados aos procedimentos de concessão de rodovias federais no Estado do Paraná que fazem parte do chamado Anel Da Integração.
A Eleven Financial suspendeu a recomendação para as ações da empresa. “As afirmações feitas pela PF nesta data, sobre o envolvimento nos desvios na Econorte, decorrente de investigações realizadas em sigilo pela força-tarefa, envolvendo MPF/PF e Receita Federal, extrapolam as questões que julgamos aceitáveis nos parâmetros de risco de investimento”, destacam Adeodato Netto, estrategista chefe, e o analista Raphael Figueredo.