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Bolsa fecha em queda; Suzano sobe 21% e Fibria cai 10%

16 mar 2018, 18:14 - atualizado em 16 mar 2018, 18:28

A Bolsa brasileira atravessou uma sexta-feira (16) agitada no plano corporativo com o anúncio da união de negócios entre Suzano (SUZB3) e Fibria (FIBR3) e a temporada de resultados em meio ao ambiente ainda de cautela no exterior frente ao risco de protecionismo.

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“Não só os ecos das medidas protecionistas de Trump, mas o aquecimento das tensões envolvendo a Rússia e países europeus (Alemanha, França, Bélgica), além do Reino Unido, onde começou o caso com o envenenamento do ex-espião, e dos EUA. O próximo passo é a decisão da EU sobre o tema. A Otan também deve se manifestar. Putin vai ser reeleito domingo”, resume José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator.

Com alta volatilidade, o Ibovespa fechou em queda de 0,05%, aos 84.886 pontos, encerrando a semana com perda acumulada de 1,72%. No ano, o principal índice da B3 tem retorno de 11,10%.

Em Wall Street, o Dow Jones e o S&P 500 encerraram o dia com ganhos de 0,29% e 0,17%, respectivamente, mas acumularam baixas superiores a 1% na semana.

No cenário corporativo, o anúncio da fusão entre a Fibria e a Suzano levou o mercado a um movimento de ajuste nos preços. A operação foi anunciada na quinta-feira (15) pelo BNDES e detalhada nesta manhã pelas empresas. Os acionistas da Fibria irão receber R$ 52,50 por ação vendida para a Suzano, corrigido pelo CDI até a concretização do negócio, além de 0,46 ação da Suzano. Este percentual equivale hoje a R$ 10,76.

As ações da Suzano dispararam 21,15%, liderando a ponta positiva do Ibovespa e fechando cotadas a R$ 28,37. Já as da Fibra caíram 10,34%, valendo R$ 64,16, em meio aos comentários de que o preço da transação ficou abaixo do esperado. A queda da Fibria só não foi superior ao tombo de 11,68% dos papéis da Qualicorp (QUAL3), para R$ 22, no Índice Bovespa.

Analistas mostram certo ceticismo nas perspectivas para a administradora de benefícios elevar a base de clientes. No quarto trimestre de 2017, a Qualicorp apurou lucro líquido de R$ 90,4 milhões, uma alta de 15,3% ante o resultado do mesmo período em 2016. A receita líquida caiu 1,4% e somou R$ 508 milhões em reflexo da menor base de clientes.

Na contramão, as ações da empresa de ensino superior Estácio (ESTC3) subiram 8,68%, a R$ 36,30. Os resultados trimestrais indicam que a companhia atravessa com êxito a reestruturação em curso, deixando o caminho limpo para elevar a lucratividade neste ano. Os analistas do BTG Pactual e do Itaú BBA reiteraram a aposta “acima da média” para a ação da Estácio, elegendo-a como Top Pick do setor educacional.

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