Ibovespa fecha em alta e se aproxima dos 87 mil pontos
O principal índice de ações da B3 fechou em alta nesta segunda-feira (12), bem perto da marca dos 87 mil pontos. O ambiente externo favorável e a aposta de continuidade da queda do juro estimularam a continuidade das compras de ações na Bolsa.
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Apesar da queda de 0,27% de Petrobras (PETR4) na esteira da baixa dos preços do petróleo, o Ibovespa avançou 0,61%, aos 86.900 pontos. As ações preferenciais classe B da Eletrobras (ELET6) lideraram a ponta positiva, com ganhos de 4,49%, a R$ 28,15, na véspera de mais uma tentativa de instalação de comissão para analisar o projeto de privatização da estatal.
Na sexta-feira (9), a Eletrobras comunicou que seu conselho de administração aprovou acordo com a Eletropaulo (ELPL3), no qual a distribuidora de energia paulista irá pagar R$ 1,4 bilhão para quitar uma dívida junto à estatal e assim encerrar um processo judicial de quase 30 anos.
No mercado internacional, prosseguiu o otimismo do mercado quanto ao relatório de emprego dos Estados Unidos que mostrou geração de emprego, sem pressão inflacionária. Na Europa, os índices de Frankfurt e Paris subiram 0,58% e 0,04%, respectivamente.
Em Wall Street, no entanto, permanece alguma cautela sobre eventuais retaliações à tarifa de Donald Trump sobre o aço importado. O Dow Jones caiu 0,62%, enquanto o Nasdaq renovou recorde em alta de 0,36%. Ainda em Nova York, o preço do petróleo devolveu parte da valorização da semana passada diante do receio de excesso de oferta nos EUA. O barril terminou o dia valendo US$ 61,36 – baixa de 1,10%.
Por aqui, o relatório Focus revelou que a mediana das projeções dos economistas do mercado financeiro para a taxa Selic neste ano caiu de 6,75% para 6,50% ao ano. A mudança fortaleceu apostas em nova redução do juro básico na reunião do Copom na semana que vem.
No cenário corporativo, destaque para o setor de papel e celulose. As ações da Fibria (FIBR3) encerraram com valorização de 2,95%, enquanto as da Suzano (SUZB3) caíram 4,45% – a maior queda do dia.
Os investidores reagiram à notícia do Valor Econômico de que a Suzano fechou toda a estrutura de financiamento para compra da Fibria em um negócio de valor estimado entre US$ 10 bilhões e US$ 12 bilhões. No entanto, a Suzano deve enfrentar a concorrência da Paper Excellence, que, segundo o jornal, apresentou proposta firme de R$ 40 bilhões pela Fibria.
Com Investing.com