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Ibovespa fecha em alta e renova máxima desde fevereiro com e-commerce em destaque

08 abr 2021, 17:10 - atualizado em 08 abr 2021, 17:49
Internet E-commerce
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,59%, a 118.313,23 pontos  (Imagem: Unsplash/@campaign_creators)

O Ibovespa (IBOV) fechou em alta nesta quinta-feira, acima dos 118 mil pontos pela primeira vez desde fevereiro, com ações de comércio eletrônico entre os destaques positivos, em pregão beneficiado pelo clima benigno em Wall Street.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,59%, a 118.313,23 pontos, maior patamar de fechamento desde 19 de fevereiro. Na máxima, encostou em 119 mil pontos. O volume financeiro somou 29,18 bilhões de reais.

Na visão do analista da Clear Corretora, Rafael Ribeiro, parte da performance da bolsa nesta sessão refletiu o alívio na curva de juros, que foi suficiente para engatilhar recuperação de ações ligadas ao mercado doméstico.

Outro componente positivo veio do exterior, onde Wall Street fechou com o S&P 500 em nova máxima histórica e os rendimentos dos Treasuries recuaram.

Para o chefe de renda variável da Acqua Investimentos, Raphael Pira, as bolsas norte-americanas continuam respondendo à grande injeção de estímulos monetários naquela economia, o que acaba influenciando postivamente o pregão brasileiro.

O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, sinalizou nesta quinta-feira que o banco central dos EUA não está nem perto de reduzir o apoio àquela economia e disse que um aumento esperado nos preços neste ano provavelmente será temporário.

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Destaques

Magazine Luiza (MGLU3) valorizou-se 8,28%, em sessão de recuperação de papéis relacionados a comércio eletrônico.

Via Varejo (VVAR3) fechou em alta de 4,96% tendo no radar aquisições recentes de ambas as empresas nesta semana, além de movimento mais forte do setor de tecnologia nos EUA, o que acaba tendo repercussões no mercado doméstico.

B2W (BTOW3) subiu 3,22%.

Em Nova York, Mercado Livre terminou com elevação de 2,98%.

PETROBRAS (PETR4) e Petrobras (PETR3) caíram 1,25% e 1,68%, respectivamente, reduzindo a força do Ibovespa.

Na véspera, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que um reajuste de 39% praticado pela estatal no preço do gás para distribuidoras é “inadmissível” e que poderia haver mudanças na política de preços da companhia.

A companhia enviou questionamentos ao governo sobre a declaração.

Vale (VALE3) cedeu 0,06%, em dia de queda do minério de ferro na China, enquanto Usiminas (USIM5) avançou 3,74%, após anunciar aumento de preços de aço a distribuidores válido a partir de 12 de abril, de acordo com o Itaú BBA, citando elevação de 10% para aço laminado à quente (BQ).

No setor, CSN (CSNA3) valorizou-se 3,03% e Gerdau (GGBR4) fechou com variação positiva de 0,33%.

Cielo (CIEL3) avançou 3,79%, após anunciar nesta quinta-feira parceria com o Google para digitalização de pequenas e médias empresas no Brasil.

Segundo a empresa de meios de pagamentos, a iniciativa pode impactar mais de 600 mil negócios, que terão acesso para criar perfil digital, abrir loja virtual e criar campanhas de publicidade online.

Multiplan (MULT3) fechou em baixa de 2,54%, mesmo com o alívio na curva de juros, dado o risco de prorrogação de medidas de lockdown diante do não alívio no ritmo de contaminação e mortes por Covid-19 no país.

Brmalls (BRML3) recuou 1,21% e Iguatemi (IGTA3)  caiu 0,69%.

Itaú unibanco(ITUB4) perdeu 0,78% e Bradesco (BBDC4) cedeu 0,32%, com as ações de bancos do Ibovespa majoritariamente no vermelho.

BTG Pactual (BPAC11) foi exceção e fechou em alta de 0,93%.

Fleury (FLRY3) caiu 1,07%, após o grupo de medicina diagnóstica anunciar mudança no comando, com o conselho de administração elegendo Jeane Tsutsui como a nova presidente-executiva, em substituição a Carlos Marinelli.