Já a ação da Petrobras, que também colaborou para as altas recentes, hoje sofreu com a baixa do petróleo no mercado internacional (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)
O Ibovespa (IBOV) fechou a sessão desta quarta-feira em alta de 0,69%, a 113.231 mil pontos, segundo dados preliminares.
Mais uma vez, as commodities ajudaram a sustentar o índice, com a Vale (VALE3) saltando mais de 2% puxada pela elevação do minério de ferro e a Petrobras (PETR3) subindo 1,57%.
Na visão de Kaue Franklin, especialista em renda variável do Grupo Aplix, o dia foi marcado por duas notícias importantes nos EUA: inflação e dados de desemprego.
Os dados inflação ao consumidor subiram de forma sólida em janeiro, com o maior aumento anual da inflação em 40 anos, o que pode reforçar a especulação dos mercados financeiros de um aumento de 50 pontos-base nos juros no próximo mês pelo Federal Reserve.
O índice de preços ao consumidor subiu 0,6% no mês passado, após alta de 0,6% em dezembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.
O salto marca o quarto mês seguido de altas superiores a 6% na base anual. Economistas consultados pela Reuters previam alta de 0,5% para o índice no mês e avanço de 7,3% na base anual.
Já os dados de desemprego mostraram que os pedidos iniciais de auxílio caíram em 16 mil, para 223 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 5 de fevereiro.
Esse conjunto de notícias fez com que as bolsas em Wall Street fechassem em queda.
Aqui no Brasil, os dados de inflação estão em linha com o esperado, o que tem segurado a alta do Ibovespa, diferente do resto do mundo, diz André Chede, sócio da Turing Investimentos.
“O movimento de aperto de juros vem de um certo tempo. Felizmente, vivemos um cenário mais tranquilo nesse sentido”, completa.
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