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Ibovespa fecha em alta com mercado otimista para 2020

17 dez 2019, 18:54 - atualizado em 17 dez 2019, 18:54
B3 Mercados
O Ibovespa subiu 0,64%, a 112.615,66 pontos(Imagem: B3/Youtube)

O Ibovespa marcou nova máxima de fechamento, com B3 entre os destaques positivos, em meio a previsões de recorde em captação com ofertas de ações em 2020, e com a recuperação de ações de bancos e da Petrobras tendo participação relevante.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,64%, a 112.615,66 pontos, maior patamar para fechamento. O recorde intradia é da véspera, em 113.196,83 pontos. O giro financeiro alcançou 19,75 bilhões de reais.

Na véspera de vencimento de opções sobre o Ibovespa e do índice futuro, a bolsa paulista descolou relativamente de bolsas no exterior, com o tom negativo prevalecendo na Europa, enquanto Wall Street mostrou variações pequenas perto de niveis recordes.

Perspectivas para o Brasil em 2020 têm corroborado apostas otimistas para o mercado acionário e evitado movimentos fortes realização de lucros. 2019 caminha para fechar com ganho de cerca de 30%, que será o quarto ano seguido de valorização, mas estrategistas avaliam que há mais espaço para subir.

A equipe do BTG Pactual comandada por Carlos Sequeira estima que o Ibovespa alcançará 134 mil pontos em 2020, em um cenário que contempla crescimento sustentado de 2% do PIB e taxas de juros reais de longo prazo no patamar de 3%, entre.

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Para a equipe do Bradesco BBI liderada por Andre Carvalho, o Ibovespa pode alcançar 139 mil pontos, dada a combinação de crescimento sólido dos lucros e migração de recursos para ações com aceleração da atividade, reformas e privatizações.

Destaques

B3 (B3SA3) teve alta de 3,4%, reagindo após queda de 5,5% na semana passada. O presidente-executivo da B3, Gilson Finkelsztain, disse a jornalistas que o mercado doméstico de ofertas de ações deve atingir volume financeiro recorde em 2020, em meio a desinvestimentos do BNDES, listagens de unidades da Caixa Econômica e de várias empresas privadas.

Bradesco (BBDC4) subiu 1,84% e Itaú Unibanco (ITUB4) avançou 1,52%, após perdas na véspera com ruídos envolvendo a CPMF, depois abafados. Banco do Brasil (BBAS3) fechou com elevação de 2,26%, após novo acordo com os Correios. Mesmo BTG Pactual (BPAC11), que começou o dia em queda, terminou com acréscimo de 0,89%.

Petrobras (PETR4) valorizou-se 1,5%, favorecida pela alta dos preços do petróleo, após forte queda nos dois pregões anteriores (de 5% no total) na esteira de anúncio do braço de investimentos do BNDES de que tem intenção de vender sua participação na petrolífera.

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Suzano (SUZB3) avançou 2,12%. A XP Investimentos destacou que os preços da celulose de fibra curta na China fecharam em alta esta semana e que, apesar da visibilidade permanecer baixa, avalia que o preço está próximo de um piso. Klabin (KLBN11) subiu 1,24%

Via Varejo (VVAR3) caiu 2,3%, tendo no radar evento da empresa com analistas e investidores, no qual estimou alta de mais de 30% nas vendas online em 2020, conforme reestrutura as operações e amplia investimentos para transformar em líder do varejo no país um negócio que era deficitário. Magazine Luiza (MGLU3) cedeu 2,88% e B2W (BTOW3) perdeu 3,4%.

JBS (JBSS3) recuou 2%, ampliando as perdas no mês e no último trimestre do ano, após forte valorização nos nove primeiros meses, de cerca de 180%, diante das perspectivas de aumento da demanda externa principalmente, em razão do surto de peste suína africana na China. No setor, BRF (BRFS3) teve queda de 3,2%. MARFRIG (MRFG3), que precifica oferta de ações nesta quarta, perdeu 1,56%.

Vale (VALE3) teve variação positiva de 0,02%, acompanhando fraqueza de suas pares no exterior, tendo de pano de fundo a queda dos preços do minério de ferro na China.

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Cyrela (CYRE3) recuou 1,49%, também passando por ajuste, após renovar na véspera máxima histórica, ampliando a alta no ano para mais de 100%. O setor imobiliário tem sido beneficiado pelas perspectiva de retomada da economia e cenário de juros baixos com inflação controlada. O índice do setor acumula no ano valorização de mais de 60%.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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