Mercados

Ibovespa fecha acima de 100 mil pontos pela 1ª vez; dólar recua

19 jun 2019, 18:04 - atualizado em 19 jun 2019, 18:04
Hoje, o índice fechou em 100.303 pontos, em alta de 0,90%

Por Arena do Pavini

O Índice Ibovespa fechou acima dos 100 mil pontos hoje pela primeira vez na história. Em 18 de março, o índice havia superado os 100 mil pontos durante o dia, com 100.038 pontos na máxima, mas fechou abaixo, aos 99.993 pontos. Hoje, o índice fechou em 100.303 pontos, em alta de 0,90%.

A alta veio mesmo após o Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, (Fed, banco central americano), indicar que não deve cortar os juros básicos nos EUA este ano. As bolsas americanas reagiram com cautela, pois investidores esperavam uma indicação mais clara de corte em 2019.

Mas o Fed deixou espaço para um ajuste, afirmando que vai monitorar atentamente a inflação e a economia. Além disso, oito diretores votaram por cortar os juros e oito pela manutenção e um pela alta, indicando que há espaço para redução nas próximas reuniões.

No Brasil, o índice Bovespa passou o dia em baixa, mas ganhou força após a decisão do Fed, às 15 horas. O volume negociado foi de R$ 15,388 bilhões, perto da média do ano, de R$ 16 bilhões. A alta do índice foi puxada pelos bancos, com Itaú Unibanco PN subindo 1,58% e Bradesco PN, 1,24%.

As maiores altas do índice foram de Natura ON, com 5,27% de ganho, Rumo ON, 4,70%, JBS ON, 3,21% e Lojas Renner ON, 2,90%. As maiores quedas foram de Smiles ON, 4,14%, B3 ON, 1,89%, Ultrapar ON, 1,83% e CSN ON, 1,37%.

No mercado de dólar, a moeda americana recuou 0,25%, para R$ 3,85 para venda, acompanhando a queda do dólar no exterior.

Já os juros voltaram a cair nos mercados futuros, com o contrato para janeiro de 2022 projetando 6,50%, ante 6,55% ontem, e para 2025, 7,40%, ante 7,50% ontem. O mercado aguarda o fim da reunião do Comitê de Política Monetária, que deve manter os juros em 6,5% ao ano, mas indicar alguma redução nas próximas reuniões.

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