Mercados

Ibovespa pega carona com Wall Street e avança aos 123 mil pontos; dólar cai a R$ 6,03

21 jan 2025, 18:13 - atualizado em 21 jan 2025, 18:34
Ação Ações Ibovespa Small Caps B3
O Ibovespa engatou uma nova alta ainda com incertezas sobre as políticas tarifárias do governo Trump e avanço do setor de bancos (Imagem: iStock.com/hernan4429)

O Ibovespa (IBOV) engatou uma terceira alta consecutiva com apoio do desempenho de Wall Street e do setor de bancos.

Nesta terça-feira (21), principal índice da bolsa brasileira terminou a sessão com alta de 0,39%, aos 123.338,34 pontos.

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 6,0307 (-0,19%). 

No cenário doméstico, as notícias corporativas movimentaram o pregão, na expectativa pelos resultados do quarto trimestre de 2024.

O mercado também repercutiu a notícia de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode não concorrer à reeleição em 2026.

Segundo a apuração da Tainá Falcão/CNN Brasil, a declaração do chefe do Executivo foi dada durante a reunião ministerial de segunda-feira (20), na Granja do Torto, e surpreendeu ministros.

Ainda de acordo com a CNN, o presidente deverá ser o candidato na corrida eleitoral para vários ministros. Isso porque a avaliação é de que não existe um sucessor à altura de Lula para ganhar a disputa.

Altas e quedas no Ibovespa

Entre os ativos negociados no Ibovespa, Braskem (BRKM5) avançou pelo terceiro dia consecutivo e fechou o pregão, mais uma vez, entre os maiores ganhos do principal índice da bolsa brasileira.

Os investidores ainda repercutem o anúncio da execução de sete projetos, no valor estimado de R$ 614 milhões, para a ampliação de sua capacidade atual de produção na Bahia, no Rio Grande do Sul e em Alagoas.

Já a ponta negativa foi liderada pelos frigoríficos com o surto de gripe aviária nos Estados Unidos. BRF (BRFS3) foi o papel mais pressionado e chegou a cair mais de 7% durante o pregão.

Entre os pesos-pesados, Petrobras (PETR4;PETR3) fechou em leve queda, na esteira do petróleo. Vale (VALE3) engatou mais um dia em tom negativo, destoando do avanço do minério de ferro na China.

Exterior 

Nos Estados Unidos, as bolsas de Wall Street voltaram do feriado do Dia de Martin Luther King e repercutiram as declarações de Donald Trump durante a posse à presidente dos Estados Unidos. O republicado assumiu o comando da Casa Branca ontem (20).

Entre os destaques, Trump disse nesta terça-feira (21) que pode pode impor tarifas de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá a partir de 1º de fevereiro.

O presidente norte-americano também indicou que ainda não há data definida para a aplicação de tarifas sobre importações da China, destacando que o assunto precisa ser amplamente debatido. Ele ainda sugeriu a possibilidade de taxar a Europa. 

Já entre os ativos, as ações da Apple caíram quase de 4% após dois rebaixamentos de recomendação.

O primeiro foi o banco de investimento Jefferies, que cortou a recomendação da fabricante de iPhones para underperform, equivalente à venda, com a perspectiva de que a receita deve decepcionar os investidores. A Loop Capital também rebaixou a recomendação para neutra, citando uma “redução material da demanda do iPhone”.

Confira o fechamento dos índices de Nova York:

  • S&P 500: +0,88%, aos 6.049,24 pontos;
  • Dow Jones: +1,24%, aos 44.025,81 pontos;
  • Nasdaq: +0,64%, aos 19.756,78 pontos.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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