Ibovespa sustenta os 119 mil pontos com ajuda de Petrobras (PETR4); dólar cai a R$ 6,09
O Ibovespa (IBOV) teve um breve respiro com a ajuda da valorização das commodities no exterior.
Nesta segunda-feira (13), o principal índice da bolsa brasileira terminou a sessão com alta de 0,13%, aos 119.006,93 pontos.
Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 6,0935 (-0,08%).
No cenário doméstico, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse que a meta fiscal de 2024 deve ser cumprida, considerando o limite inferior estabelecido, mas o quadro fiscal ainda demanda atenção,
- O que esperar do Ibovespa nessa semana? Confira os indicadores que devem influenciar os ativos de risco e como aproveitar as oportunidades do momento
Altas e quedas do Ibovespa
Entre os ativos negociados no Ibovespa, as ações dos pesos-pesados impulsionaram os ganhos, em dia de agenda macroeconômica mais fraca.
Os papéis da Petrobras (PETR4;PETR3) chegaram a subir quase 2% ao longo da sessão com apoio do desempenho do petróleo e terminaram em leve alta. Vale (VALE3) também avançou na esteira do minério de ferro.
Contudo, a liderança da ponta positiva ficou por conta de IRB(Re) (IRBR3) com a elevação de recomendação para compra pelo Santander.
Já entre as maiores perdas, os papéis do Grupo Pão de Açúcar (GPA; PCAR3) recuaram quase 5% após o Bank of America (BofA) rebaixar a recomendação para venda e cortar o preço-alvo para R$ 1,80. Para o banco, o GPA tem enfrentado uma concorrência crescente e um risco de contingência considerável.
Exterior
Nos Estados Unidos, as bolsas de Wall Street operaram em tom misto na expectativa pelos dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do país, que serão divulgados na próxima quarta-feira (15). Embora não seja o indicador inflacionário preferido do Federal Reserve, os agentes financeiros acompanhou o CPI para calibrar as projeções para os preços.
Os investidores também continuaram a se posicionar para o início do governo de Donald Trump, com expectativas de acirramento de guerras comerciais devido às promessas de tarifas pelo republicano.
O mercado espera a continuidade de juros elevados nos EUA por mais tempo. Na última reunião em dezembro, o Federal Reserve (Fed) sinalizou apenas dois cortes de juros, de 0,25 pontos percentuais cada, ao longo de 2025.
Hoje (13), uma pesquisa da unidade do Fed de Nova York mostrou que os entrevistados veem a inflação daqui a um ano estável em 3% — acima da meta de 2%. Já a previsão em três anos subiu de 2,6% para 3%. Em um prazo de cinco anos, diminuiu de 2,9% para 2,7%.
Confira o fechamento dos índices de Nova York:
- S&P 500: +0,16%, aos 5.836,22 pontos;
- Dow Jones: +0,86%, aos 42.297,12 pontos;
- Nasdaq: -0,38%, aos 19.088,10 pontos.