Mercados

Ibovespa sustenta os 119 mil pontos com ajuda de Petrobras (PETR4); dólar cai a R$ 6,09

13 jan 2025, 18:20 - atualizado em 13 jan 2025, 18:22
ibovespa
O Ibovespa sustentou os 119 mil pontos em uma leve recuperação; o tom positivo foi sustentado pela valorização das commodities (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) teve um breve respiro com a ajuda da valorização das commodities no exterior.

Nesta segunda-feira (13), o principal índice da bolsa brasileira terminou a sessão com alta de 0,13%, aos 119.006,93 pontos.

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 6,0935 (-0,08%).

No cenário doméstico, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse que a meta fiscal de 2024 deve ser cumprida, considerando o limite inferior estabelecido, mas o quadro fiscal ainda demanda atenção,

Altas e quedas do Ibovespa 

Entre os ativos negociados no Ibovespa, as ações dos pesos-pesados impulsionaram os ganhos, em dia de agenda macroeconômica mais fraca.

Os papéis da Petrobras (PETR4;PETR3) chegaram a subir quase 2% ao longo da sessão com apoio do desempenho do petróleo e terminaram em leve alta.  Vale (VALE3) também avançou na esteira do minério de ferro.

Contudo, a liderança da ponta positiva ficou por conta de IRB(Re) (IRBR3) com a elevação de recomendação para compra pelo Santander.

Já entre as maiores perdas, os papéis do Grupo Pão de Açúcar (GPAPCAR3) recuaram quase 5% após o Bank of America (BofA) rebaixar a recomendação para venda e cortar o preço-alvo para R$ 1,80. Para o banco, o GPA tem enfrentado uma concorrência crescente e um risco de contingência considerável.

Exterior 

Nos Estados Unidos, as bolsas de Wall Street operaram em tom misto na expectativa pelos dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do país, que serão divulgados na próxima quarta-feira (15). Embora não seja o indicador  inflacionário preferido do Federal Reserve, os agentes financeiros acompanhou o CPI para calibrar as projeções para os preços.

Os investidores também continuaram a se posicionar para o início do governo de Donald Trump, com expectativas de acirramento de guerras comerciais devido às promessas de tarifas pelo republicano.

O mercado espera a continuidade de juros elevados nos EUA por mais tempo. Na última reunião em dezembro, o Federal Reserve (Fed) sinalizou apenas dois cortes de juros, de 0,25 pontos percentuais cada, ao longo de 2025.

Hoje (13), uma pesquisa da unidade do Fed de Nova York mostrou que os entrevistados veem a inflação daqui a um ano estável em 3% — acima da meta de 2%. Já a previsão em três anos subiu de 2,6% para 3%. Em um prazo de cinco anos, diminuiu de 2,9% para 2,7%.

Confira o fechamento dos índices de Nova York:

  • S&P 500: +0,16%, aos 5.836,22 pontos;
  • Dow Jones: +0,86%, aos 42.297,12 pontos;
  • Nasdaq: -0,38%, aos 19.088,10 pontos.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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