Comprar ou vender?

Ibovespa está muito barato para ser ignorado, diz Santander; veja as ações favoritas

21 dez 2021, 15:09 - atualizado em 21 dez 2021, 15:09
B3, Ibovespa, Mercados, Ações
Ibovespa tem um bom ponto de entrada, avalia o Santander (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

Ficar de fora do Ibovespa (IBOV) em 2022 não parece ser um bom negócio, aponta o Santander em relatório enviado a clientes.

Segundo o banco, o índice tem um avaliação atrativa, negociado a 7,8 vezes o preço sobre o lucro, abaixo da média de 10 anos.

Além disso, as empresas brasileiras estão com um balanço patrimonial sólido após a recessão provocada pela covid-19, diz a instituição. 

A projeção do Santander para o Ibovespa ao final de 2022 é de 125 mil pontos, alta de aproximadamente 19%.

A avaliação da unidade brasileira do banco espanhol segue a mesma linha do Bradesco BBI, que prevê o principal índice da B3 ao final de 2022 em 130 mil pontos, implicando em retorno esperado de 25% em dólar

“Reconhecemos um mercado acidentado à frente com as eleições presidenciais no próximo ano, mas acreditamos que a atual assimetria é atraente o suficiente para não ser ignorada”, afirma o Santander. 

Para o ano que vem, o Santander tem cinco ações favoritas: 

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Riscos

Entre os riscos para o ano que vem, o banco cita a curva da taxa de juros acima do esperado, devido a desequilíbrios fiscais, inflação descontrolada e ruídos políticos e atividade doméstica mais fraca do que o previsto, o que implicaria em revisões para baixo dos lucros.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.