Ibovespa ensaia melhora e encosta em 118 mil pontos com Petrobras; Cielo salta 12%
O Ibovespa (IBOV) renovou máximas da sessão na tarde desta quarta-feira, tentando quebrar uma série de cinco pregões fechando em queda, ajudado pela alta de Petrobras (PETR4) e recuperação de bancos, enquanto Cielo (CIEL3) disparava 12% após resultado trimestral.
Às 15:37, o Ibovespa subia 1,03 %, a 117.659,51 pontos.
Na mínima, chegou a 114.886,51 pontos. Na máxima, a 117.839,79 pontos. O volume financeiro era de 22,5bilhões de reais.
A reação do Ibovespa ocorre após acumular até a véspera queda de quase 7% desde o recorde registrado em 8 de janeiro, de 125.076,63 pontos, considerando dados de fechamento. Nas últimas cinco sessões, o declínio foi de quase 4%.
No exterior, o sinal negativo prevalecia em Wall Street, mas a melhora dos preços do petróleo ajudava as ações da Petrobras na bolsa paulista, com as PNs subindo 4% e as ONs avançando 3,6%, o que oferecia suporte relevante ao Ibovespa.
Itaú Unibanco (ITUB4) tinha acréscimo de 1,7%, também ajudando, assim como Bradesco (BBDC4), em alta de 2,5%, embora com volatilidade.
Cielo (CIEL3) era mais um componente benigno, com um salto de 12%, após abrir a temporada de balanços do Ibovespa com resultado bem avaliado por analistas. “Há uma luz no fim do túnel… E não é um trem”, escreveu o Bradesco BBI.
Papéis de mineração e siderurgia, porém, continuavam pressionando, com Vale (VALE3) recuando 1,3%, enquanto Usiminas (USIM5) cedia 3%,CSN (CSNA3) perdia 0,9% e Gerdau (GGBR4) caía 0,6%.
Investidores ainda aguardam para essa sessão a decisão de política monetária do Federal Reserve, prevista para as 16h (horário de Brasília), com fala do chairman Jerome Powell na sequência.
A expectativa é que o BC dos EUA mantenha a política monetária no modo de combate à crise da Covid-19, com o mercado atento a mudanças no tom em torno do cenário econômico e a qualquer menção sobre as compras de ativos pelo Fed.