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Ibovespa encosta em terreno “sobrevendido” e pode perder os 100 mil pontos

27 fev 2020, 12:35 - atualizado em 27 fev 2020, 12:44
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O recuo de 7% ontem foi o maior desde o “Joesley Day” em maio de 2017 (Imagem: Unsplash/@purzlbaum)

O pânico pós-Carnaval nos mercados financeiros levou o Ibovespa (IBOV) a um nível próximo ao “sobrevendido” e analistas já veem o índice abaixo dos 100 mil pontos.

Considerando o fechamento de quarta-feira (26), a queda já chega a 9% em 2020, ou quase 20% em dólares. O recuo de 7% ontem foi o maior desde o “Joesley Day” em maio de 2017.

A rápida disseminação do coronavírus em lugares fora da China aprofunda as preocupações sobre o crescimento e os balanços das empresas.

Às 12h38, o Ibovespa recuava 2,02%, a

“O indicador técnico do Ibovespa está se aproximando do território sobrevendido (deveria cair mais 4%, atingindo 101.500 pontos)”,  aponta o analista do Santander, Daniel Gewehr.

“O índice perdeu suportes e fechou um abaixo da reta suporte do canal de alta de médio prazo e na região de suporte em 105.200 pontos por onde passa a média móvel de 200 períodos. Abaixo deste suporte, o índice poderá continuar o movimento de queda em direção a 103.400 e 99.400 pontos”, avaliam os analistas Fábio Perina e Larissa Nappo do Itaú BBA.

“A intensidade da queda sinaliza que o mar agitado não deve se acalmar por enquanto. Vale a pena ficar atento aos 105 mil pontos, pois um fechamento abaixo, poderá acionar novos stops de posições compradas do mercado pressionando ainda mais para baixo o Ibovespa”, ressalta o Itaú BBA.

Mercados Wall Street
Os três principais índices estão agora mais de 10% abaixo de seus recordes intradiários alcançados no início deste mês (Imagem: REUTERS/Lucas Jackson)

Wall Street

Os principais índices acionários de Wall Street entraram em território de correção minutos após a abertura desta quinta-feira.

Às 11:47 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 2,9%, enquanto o S&P 500 perdia 2,23%. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 3,3%.

Os três índices estão agora mais de 10% abaixo de seus recordes intradiários alcançados no início deste mês.

(Com Reuters)

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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