Ibovespa em queda, prévia do PIB brasileiro, expectativas sobre corte de juros nos EUA e outros destaques que mexem com as bolsas hoje

Não há mal que sempre dure nem noite tão longa que jamais encontre o dia. É de olho nessas partículas de sabedoria popular que os investidores tentam se apoiar nesta sexta-feira.

Depois de ter conseguido emplacar a duras penas um rali de fim de ano em 2023, o Ibovespa vem passando por uma correção neste início de 2024.

O índice já acumula queda de mais de 5% em janeiro. Grande parte desse movimento se deve à leitura de que o Banco Central não vai conseguir acelerar o ritmo dos cortes de juros por aqui.

Essa interpretação deriva dos ajustes que vêm sendo feitos lá fora em relação a quando o Fed vai começar a cortar os juros nos Estados Unidos, bem como em relação à intensidade desse esperado alívio monetário.

Hoje, no entanto, o exterior positivo tem o potencial de proporcionar uma réstia de luz para que o Ibovespa encontre o caminho. Pelo menos enquanto os investidores estrangeiros continuarem achando que o Fed está mais preocupado do que deveria com a inflação.

Enquanto isso, o Banco Central divulga o IBC-Br de novembro. A prévia do PIB deveria ter sido divulgada ontem, mas foi adiada para hoje por causa da operação-padrão dos servidores da autarquia. A expectativa é de estabilidade em relação a outubro.

Vale observar ainda que, enquanto a bolsa cai mais de 5% no que vai de janeiro, o dólar sobe apenas 1,5% no mesmo recorte e segue relativamente bem comportado, abaixo dos R$ 5,00.

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Para saber se esse cenário vai iluminar o caminho do Ibovespa nesta sexta-feira, acompanhe a cobertura de mercados do Seu Dinheiro.

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SEXTOU COM O RUY
A Vale (VALE3) ainda é um bom negócio mesmo com Mantega no conselho? Para o colunista Ruy Hungria, não é que você não deva analisar a gestão, mas é crucial tentar entender se a companhia consegue sobreviver sem o atual CEO e CFO, ou com algum intruso no conselho.

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Oi (OIBR3) troca CEO e promete nova proposta de recuperação judicial nos próximos dias. O novo presidente da empresa de telefonia permanecerá no cargo somente até a aprovação da recuperação judicial pelos credores.

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