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Vem alta na próxima sexta? Ibovespa em dólar ignora Wall Street e sobe

30 maio 2024, 17:11 - atualizado em 30 maio 2024, 17:11
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Entre as ADRs, recibo das ações negociados em Nova York, a Vale recuava 0,16%, Petrobras subia 1,98% e Itaú operava em alta de 0,58% (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

O iShares MSCI Brazil (EWZ), principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, fechou em alta de 0,52% nesta quinta-feira de feriado nacional aqui no Brasil e, portanto, com Ibovespa fechado.

Na véspera, a bolsa caiu mais 0,87%, perdendo os 123 mil pontos, pior patamar desde setembro de 2023. Só na semana, o índice derreteu 1%. Preocupações externas com a alta dos juros se somam a crescente percepção que a Selic, a Taxa Básica de Juros, ficará mais alta por mais tempo.

Dados positivos de emprego e renda do Brasil levaram investidores a aumentar as apostas de que o Banco Central não cortará mais a Selic.

Entre as ADRs, recibo das ações negociados em Nova York, a Vale subiu 0,62%, Petrobras 1,42% e Itaú operava em alta de 0,62%.

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Wall Street

Em Wall Street, o S&P 500 fechou em queda de 0,59%, Nasdaq 1,08% e Dow Jones 0,86%. As bolsas reagiam aos dados de desemprego no país.

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou na semana passada, mas a força subjacente do mercado de trabalho ainda mostra sinais de persistência e deve continuar a sustentar a economia.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 3.000 na semana encerrada em 25 de maio, para 219.000 em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho na quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 218.000 pedidos na última semana.

Desaceleração da economia americana

A economia dos EUA cresceu mais lentamente no primeiro trimestre do que o estimado anteriormente após revisões para baixo dos gastos dos consumidores, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira.

O Produto Interno Bruto cresceu a uma taxa anualizada de 1,3% de janeiro a março, abaixo da estimativa prévia de 1,6% e notavelmente mais lento do que o ritmo de 3,4% nos últimos três meses de 2023.

A revisão do crescimento no primeiro trimestre seguiu-se à recente fraqueza nas leituras das vendas no varejo e dos gastos com equipamentos.

Uma medida da inflação durante o primeiro trimestre foi revisada para baixo, de 3,4% para 3,3%, o aumento trimestral mais rígido da pressão dos preços em um ano.

Com Reuters