Ibovespa Ibovespa em dólar (EWZ) decola 3% nesta quarta-feira (26), marcada pelo IPCA-15
O EWZ (principal ETF que representa o Ibovespa em dólar) disparava 3,01% a US$ 28,44 nesta quarta-feira (26), no pré-market na bolsa de valores de Nova York (NYSE).
Isso pode sinalizar uma abertura positiva das ações listadas na B3 às 10h (horário de Brasília).
Na véspera, o principal índice da bolsa de valores brasileira capengou e fechou em queda de 0,7%, a 103.220,09,sem o suporte de ações de peso como Petrobras e Vale.
O IPCA-15 de abril vem aí nesta manhã, revelando qual é a tendência da prévia da inflação. Em linhas gerais, o mercado espera uma inflação menor no período, corroborando para a narrativa de queda da taxa Selic.
O indicador tem o potencial de fazer bastante preço nos ativos brasileiros, desde ações, fundos imobiliários e até renda fixa, que pode ampliar ganhos de marcação a mercado.
Wall Street
Os índices futuros de ações em Wall Street operavam em forte alta nesta quarta-feira, com o S&P 500 (+0,29%), Dow Jones (-0,03%) e Nasdaq (+1,17%).
As ações de tecnologia despertavam o apetite dos investidores, após as gigantes Microsoft e Alphabet, dona do Google, superarem as estimativas do mercado nos resultados do primeiro trimestre de 2023.
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Boeing, Hilton Worldwide e Spirit Airlines soltam balanços antes da abertura do mercado em Nova York. Já a Meta, dona do Facebook e Instagram, apresenta números do trimestre após o encerramento do pregão.
Bolsas asiáticas e minério de ferro
As bolsas de valores situadas na Ásia fecharam mistas nesta quarta-feira, com a crise bancária nos Estados Unidos voltando a assustar os investidores globais.
Os destaques na região foram Japão (-0,71%), Hong Kong (+0,71%) e Xangai (-0,02%).
O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), caiu 1,32% na bolsa de commodities de Dalian, na China, a 709,50 yuans por tonelada métrica.
Os ADRs da Vale (VALE), no que lhe concernem, saltavam 2,54% a US$ 13,11 cada, antes da abertura da NYSE.
Bolsas europeias e petróleo
Já o petróleo tipo Brent, negociado em Londres e referência internacional usada pela Petrobras (PETR4),titubeava na linha d’água, com cada barril valendo US$ 80,78, com queda do estoque dos EUA.
Na esteira da oscilação do petróleo, os ADRs da Petrobras (PBR) subia 0,85% a US$ 11,92 cada, no pré-market em Nova York.
Na Europa, os mercados acionários aderiram a aversão por ativos risco. O Stoxx 600, índice que reúne as ações europeias mais negociadas, recuava 0,78% aos 463,40 pontos.
Os destaques no continente eram Reino Unido (-0,27%), Alemanha (-0,57%) e França (-0,89%).
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