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Ibovespa deve acompanhar melhora externa, sustentado por Vale

18 out 2022, 7:58 - atualizado em 18 out 2022, 8:42
Ações, Ibovespa, Mercados, B3, XP Investimentos
Ibovespa deve ampliar hoje os ganhos de ontem, em meio à melhora rápida e acentuada dos mercados internacionais e após dados de produção e venda da Vale (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa deve ampliar nesta terça-feira (18) os ganhos de ontem, com os mercados globais à procura de um bull market para chamar de seu. A rápida e acentuada melhora dos ativos de risco nos últimos dias ganha ritmo com a safra de balanços lá fora, enquanto aqui o relatório de produção da Vale tende a sustentar os negócios locais. 

Os recibos de ações (ADRs) da mineradora são negociados em alta no pré-mercado em Nova York, após subirem cerca de 1,5% no after hours, já reagindo ao aumento na produção e venda do minério de ferro no trimestre passado. Ainda assim, os investidores ainda aguardam os dados econômicos da China.

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País do Meio

Pequim decidiu adiar, sem anunciar nova data, a divulgação dos indicadores de primeira grandeza sobre a atividade chinesa, entre eles, o Produto Interno Bruto (PIB). Mas o atraso não surpreende os mais atentos. 

Afinal, o governo chinês acredita que o 20º Congresso do Partido Comunista (PCCh) é o evento mais importante que ocorre, neste momento, na China. É nele que deve ser confirmado um inédito terceiro mandato do presidente Xi Jinping.

Será a primeira vez desde Mao Tsé Tung e Deng Xiaoping que um líder chinês irá comandar o país por mais de dez anos. E os chineses, como se sabe, não gostam de dividir atenção – ou evitar outros fluxos de informações.

Coluna do Meio

Já o mercado financeiro prefere desviar o foco e trocar a condução da política monetária do Federal Reserve pela temporada de resultados. Aliás, hoje, mais dois pesos-pesados movimentam Wall Street

Antes da abertura, saem os números do Goldman Sachs e, após o fechamento, da Netflix.  Além disso, também merece atenção o desempenho da produção industrial nos Estados Unidos em setembro (10h15). 

A expectativa dos investidores é de que a queda da atividade norte-americana possa moderar o ritmo de aperto dos juros pelo Fed antes do fim do ano, em um momento em que o desempenho das empresas ainda não está tão ruim. A ver, então, qual estratégia – se a do Oriente ou a do Ocidente – é melhor. 

A seguir, veja o desempenho dos mercados financeiros por volta das 7h50:

EUA: os futuros do Dow Jones subia 1,36%; o S&P 500 avançava 1,62%; enquanto o Nasdaq tinha alta de 1,89%;

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 subia 0,45%; a bolsa de Frankfurt avançava 1,05%; a de Paris crescia 0,61% e a de Londres tinha alta de 0,85%

Câmbio: o DXY subia 0,19%, a 112.25 pontos; o euro caía 0,22%, a US$ 0,9823; a libra tinha queda de 0,78%, a US$ 1,1270; o dólar oscilava com +0,08% ante o iene, a 149,16 ienes.

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 4,015%, de 4,016% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,452%, estável em relação à sessão anterior

Commodities: o futuro do ouro caía 0,34%, a US$ 1.658,50 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI caía 0,17%, a US$ 84,33 o barril; o do petróleo Brent recuava 0,12%, a US$ 91,51 o barril; o minério de ferro para janeiro fechou em baixa de 0,58% em Dalian (China), a 685,50 yuans.

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