Análise Técnica

Ibovespa: Qual é o fundo do poço para índice? Itaú faz alerta

31 maio 2024, 12:46 - atualizado em 31 maio 2024, 13:01
Em relatório, analistas gráficos do Itaú BBA alertam: o Ibovespa perdeu o suporte em 123.300 pontos

O Ibovespa opera em queda nesta sexta-feira, ‘coroando’ uma sequência negativa que se arrasta pelas últimas semanas. Em 12 sessões, o índice subiu apenas em duas.

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Além disso, a bolsa caminha para terminar maio com tombo de 3%. Mudanças de perspectivas, tanto aqui no Brasil quanto dos Estados Unidos, provocaram um terremoto entre investidores.



O mercado já avalia, inclusive, que o Banco Central possa parar os cortes da Selic, hoje em 10,50 pontos percentuais. Enquanto isso, nos Estados Unidos, os dados ainda mostram uma inflação persistente.

Em abril, a inflação no país não desacelerou, um sinal preocupante para o Federal Reserve, que sugere que o ritmo elevado no aumento dos preços pode durar por mais tempo do que o esperado, lançando dúvidas sobre quando será possível cortar os juros.

Em relatório, analistas gráficos do Itaú BBA alertam: o Ibovespa perdeu o suporte em 123.300 pontos e pode abrir caminho para quedas mais acentuadas.

“Em caso de nova mínima, o índice poderá acentuar o movimento de queda e os próximos suportes estão em 120.000, 115.000 e 111.600 pontos – mínima de out/23”, coloca.

Para os analistas Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, o Ibovespa acendeu sinal de alerta.

“Momento é de cautela no curto prazo para uma confirmação. Caso renove a mínima da semana em 122.400 pontos, poderemos ver quedas mais acentuadas à frente. O cenário de longo prazo, por enquanto, fica sob revisão”, colocam.

Ibovespa hoje

Durante a semana útil, mais curta no Brasil devido a feriado de Corpus Christi, o Ibovespa opera “morno”. Dados de inflação nos EUA em linha com as expectativas poderiam trazer um maior impulso ao indicador, o que não tem ocorrido, observou o analista Matheus Nascimento, da Levante Inside Corp.

O analista destacou que apesar de um PCE “positivo” na sua visão, o ambiente interno se mantém desafiador e ainda há certa cautela frente às incertezas em relação ao momento de corte de juros nos EUA, o que contribui para a pressão sobre o índice.

Ainda na agenda internacional, dados divulgados mais cedo mostraram que a inflação na zona do euro acelerou mais do que o esperado em maio. É improvável, no entanto, que o dado impeça o Banco Central Europeu de reduzir os juros na próxima semana.

Com Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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