Ibovespa: CVCB3 despenca 11% após corte de recomendação do JPMorgan; ITUB4 avança 2,6%

O Ibovespa (IBOV) conseguiu fechar em alta nesta terça-feira (9), após um pregão volátil. Embora os ganhos do dia tenham sido menores em relação ao fechamento anterior, o índice cravou sua sexta sessão seguida de valorização, subindo 0,23% e marcando 108.651,05 pontos.

O Ibovespa recebeu suporte de bancos e da Petrobras (PETR3;PETR4). As ações da Vale (VALE3) também ajudaram. A mineradora terminou em alta de 2,07%, apesar da queda dos preços do minério de ferro no mercado internacional.

As ações ordinárias e preferenciais da Petrobras subiram 1,32% e 1,64%, respectivamente, tendo como principal gatilho o pagamento de gordos dividendos. Na época da divulgação dos resultados do segundo trimestre, a estatal anunciou a distribuição de R$ 6,73 por ação em dividendos.

Dentre os bancões da Bolsa, Itaú Unibanco (ITUB4) foi o destaque do pregão. A ação da companhia fechou com valorização de 2,61%, a R$ 25,90, após a divulgação de resultados positivos. Segundo o BTG Pactual, o Itaú merece novamente o selo de “premium”, depois de muitos anos com desempenho próximo da média.

Além dos resultados, o Itaú anunciou o pagamento de R$ 0,30 em juros sobre capital próprio (JCP).

A CVC Brasil (CVCB3) foi o destaque negativo da Bolsa. Os papéis da empresa despencaram 10,96% depois que o JPMorgan cortou a recomendação para “neutra”, bem como o preço-alvo, que caiu de R$ 21 ao fim de 2022 para R$ 10 ao fim de 2023. A companhia divulga seus resultados ainda hoje.

Natura (NTCO3) e Méliuz (CASH3) também estiveram entre as maiores baixas do dia, com as ações da primeira empresa caindo 9,62% e da segunda recuando 8,96%.

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O BTG Pactual (BPAC11) divulgou seus resultados pela manhã. Analistas do mercado avaliaram que o banco teve um trimestre forte, com expansão sequencial da receita com desempenho sólido nos principais segmentos de negócios. Apesar disso, as units caíram 2,09%.

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