Análise Técnica

Atenção, investidor: Ibovespa tem caminho livre para os 150 mil pontos, vê Itaú

15 ago 2024, 13:26 - atualizado em 15 ago 2024, 13:42
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Segundo os analistas gráficos Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, acima de 134 mil pontos, o índice seguirá em direção aos 137 mil (Imagem: Canva Pró)

O Ibovespa caminha para enfileirar sua oitava alta consecutiva, inclusive, superando a máxima histórica de 134.400 mil pontos. E para o Itaú BBA, o próximo alvo pode ser os 150 mil pontos.

Segundo os analistas gráficos Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, acima de 134 mil pontos, o índice seguirá em direção aos 137 mil, 141 mil e até 150 mil pontos.

“O índice está em tendência de alta no curto prazo, agora com um caminho mais livre para subir”, destacaram.

Apesar disso, os analistas dizem que o cenário externo ainda pode atrapalhar o índice. Isso porque lá fora, os ventos ainda sopram em tendência de baixa no curto prazo.

Nas últimas semanas, uma onda de pessimismo varreu bolsas asiáticas, além de Wall Street, após o temor de que os Estados Unidos pudessem entrar em recessão.

Do lado da baixa, o índice encontra suporte inicial em 131 mil pontos. Abaixo desse, calculam, poderemos ver mais realizações de lucros e o índice encontrará próximos suportes em 128.400, 126.200 e 123 mil pontos.

“O momento para as próximas semanas é posicionar-se com risco calculado em meio a muitas divergências de curto prazo no mercado. O Ibovespa está apontando para cima, por isso algumas oportunidades podem surgir nesse cenário”, dizem.

Por que o Ibovespa sobe?

O bom momento da bolsa brasileira é resultado de um alívio no sentimento do risco global.

A visão de que os Estados Unidos estariam a beira de uma recessão diminuiu conforme os dados mostram um movimento de desinflação. Com isso, o início do afrouxamento monetário do Federal Reserve está cada vez mais perto.

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Ontem, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% na base mensal, mas desacelerou para 2,9% na anual. Isso reforçou as apostas de que o Federal Reserve deve dar início ao seu afrouxamento monetário em setembro.

O que divide o mercado é o tamanho do corte. O monitor CME FedWatch, mostra que as apostas de um corte de 0,25 ponto percentual aumentaram, ante aqueles que projetavam um reajuste mais robusto, de 0,50 pp.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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