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Tempo real: Ibovespa se prepara para alta de mais de 1% na prévia da inflação

25 fev 2025, 6:30 - atualizado em 25 fev 2025, 6:35
ações
Acompanhe o Ibovespa e os mercados em Tempo Real. (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A bolsa paulista adotava um viés negativo na abertura dos negócios nesta terça-feira (03), com receios fiscais voltando ao radar, enquanto a temporada de balanços destaca os dados de Itaú Unibanco (ITUB4) e Cielo (CIEL3), cujas ações operavam em ligeira queda.

Às 11:48 (horário de Brasília), o Ibovespa (IBOV) caía 1,26%, a 120.940 pontos.

O contrato do Ibovespa com vencimento em 18 de agosto recuava 0,3%.

“Os riscos fiscais voltaram a subir”, afirmou a equipe de estratégia da XP Investimentos, chamando a atenção para as discussão sobre a PEC dos Precatórios bem como notícias de que o governo quer dobrar o programa Bolsa Família.

O governo federal apresentará nos próximos dias Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que faz um ajuste nas regras de parcelamento dos precatórios, ampliando possibilidade de parcelamento.

A equipe econômica quer, com a iniciativa, abrir um espaço de 34 bilhões de reais para despesas no ano que vem, ganhando folga orçamentária para acomodar um Bolsa Família vitaminado após o presidente Jair Bolsonaro já ter dito que o valor do benefício do programa irá para no mínimo 300 reais, ante média de cerca de 190 reais hoje.

Mais cedo nesta terça-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reconheceu que o governo possivelmente dormiu no ponto em relação ao salto verificado na conta de precatórios para o próximo ano, que chegou a 90 bilhões de reais.

No exterior, o sinal negativo prevalecia em Wall Street, o que corroborava as vendas no pregão brasileiro.

Destaque

Petrobras (PETR4) recuava 2%, em meio ao declínio dos preços do petróleo no exterior, onde o Brent caía 2,1%, a 71,34 dólares o barril.

A empresa divulgou mais cedo que iniciou a fase vinculante para venda de 100% de sua participação em concessões em terra na Bacia do Paraná.

Itaú Unibanco (ITUB4) cedia 0,5%, afastando-se da máxima, quando chegou a subir mais de 3%, após divulgar um salto no lucro do segundo trimestre, de 6,5 bilhões de reais, e definir perspectiva mais otimista para o ano.

Bradesco (BBDC4), que divulga balanço nesta terça-feira, reverteu a alta e caía 1,3%.

Cielo (CIEL3) passou a trabalhar com queda de 0,3%, após valorizar-se 3,75% mais cedo, em meio a lucro de 221,5 milhões de reais no segundo trimestre, revertendo prejuízo de um ano antes.

Em teleconferência sobre o balanço, a empresa de meios de pagamentos disse que espera manutenção da pressão sobre margens nos próximos trimestres.

Vale (VALE3) subia 1,2%, favorecida pela forte alta dos contratos futuros do minério de ferro negociados na China, após cinco sessões consecutivas de perdas, impulsionados por especulações de uma flexibilização aos cortes de produção de aço no país asiático.

Gerdau (GGBR4), que divulga balanço na quarta-feira, antes da abertura, perdia 0,3%.

Cyrela (CYRE3) caía 3,8%, tendo de pano de fundo avanço na curva de juros.

Além disso, a empresa disse que identificou no último sábado alteração em seu ambiente de tecnologia da informação indicando um ransomware que causou baixo impacto.

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