Ibovespa: BPAN4 dispara 10%; IRBR3 cede 5,5% e é destaque negativo
O Ibovespa (IBOV) foi reduzindo a trajetória positiva nos últimos minutos do pregão desta segunda-feira (29), mas conseguiu fechar estável mesmo diante da queda dos índices em Wall Street.
O Ibovespa encerrou em leve alta de 0,02%, a 112.323,12 pontos, com as ações do setor de óleo e gás evitando que virasse para o lado negativo.
A Petrobras (PETR3;PETR4) encerrou em alta de 2,16% (ordinária) e 2,5% (preferencial), na esteira do avanço nos preços do petróleo nos mercados internacionais. A PRIO (PRIO3) subiu 2,52%, enquanto a 3R Petroleum (RRRP3) registrou valorização de 1,94%.
Porém, o Banco Pan (BPAN4) teve, de longe, a maior alta do dia. Os papéis saltaram 10,74%.
Vale (VALE3) e as demais mineradoras e siderúrgicas tiveram uma sessão negativa, em meio à queda dos preços do minério de ferro na China. O contrato de minério de ferro mais negociado na bolsa de Dalian caiu 1,4%, a 714 yuanes (US$ 103,19 dólares) a tonelada.
A Usiminas (USIM5) despencou 5,19%. O BTG Pactual rebaixou a recomendação para “neutra”, com preço-alvo de R$ 10, mesmo vendo a ação negociada a 2,9 vezes seu Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para 2023.
O IRB (IRBR3) recuou 5,58%, renovando mínimas históricas, a R$ 1,86. A resseguradora caiu dias antes da precificação de sua oferta subsequente de ações. A companhia também teve seu preço-alvo cortado pelo Inter, de R$ 3 a R$ 2. A recomendação “neutra” foi mantida.
Pão de Açúcar (PCAR3) e MRV (MRVE3) estiveram entre os destaques positivos do Ibovespa nesta segunda. O movimento de alta leva em consideração a possibilidade do fim do ciclo de alta dos juros.
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