Ibovespa B3 BR+ reúne Petrobras (PETR4) e Nubank (ROXO34); veja prévia do novo índice da Bolsa

Na próxima segunda-feira (12), a primeira carteira do Ibovespa B3 BR+ estará disponível ao mercado. Visando replicar o Ibovespa (IBOV) e adicionar os Brazilian Depositary Receipts (BDRs), a ideia é reunir em uma só carteira, empresas brasileiras mais negociadas em termos de valor de mercado.

Segundo a B3, o índice contará com 90 ativos, sendo 85 que compõem o Ibovespa B3, e mais 5 BDRs de empresas brasileiras Nubank (ROXO34), XP (XPBR31), Stone (STOC31), PagSeguro (PAGS34) e Inter (INBR32).

• Quais são as top “Money Picks” para este mês? O Money Times ouviu analistas de toda a Faria Lima para descobrir; veja aqui o resultado

“Nossa intenção, quando lançamos um novo índice de referência, é trazer novas ferramentas de medir e analisar o mercado”, afirma Ricardo Cavalheiro, superintendente de índices da B3.

Para Cavalheiro, a modernização do mercado de capitais nos últimos anos tem criado uma demanda cada vez maior de produtos para a diversificação de carteiras.

Assim, o novo índice permite, segundo ele, uma visão ampliada das empresas que movimentam a economia nacional e complementa o portfólio de produtos da B3, viabilizando novas estratégias para os investidores.

Composição da carteira

Na carteira prévia, o primeiro lugar é ocupado pela ON da Vale, com peso de 11,21%. Em sequência, vem o BDR do Nubank, com peso de 7,14%, e Petrobras, com participação de 7,02% no índice.

Inclusos na lista dos 15 ativos com maior peso no índice, outros BDRs que aparecem são:

Leia também

Comprar ou vender?

BTG avalia que Tenda (TEND3) está barata e dá dois gatilhos para valorização de 62% na ação

Comprar ou vender?

Petrobras (PETR4): Itaú calcula dividendos, preço-alvo e recomenda compra; veja potencial

• XP, com 1,75%;
• Stone, com 0,89%;
• PagSeguro, com 0,57%; e
• Banco Inter, com 0,49%.

A nova carteira do Ibovespa B3 BR+: O que você precisa saber

Segundo a B3, o novo índice será composto por todos os ativos que fazem parte da carteira do Ibovespa, referente ao mesmo período do rebalanceamento.

No caso das BDRs de empresas brasileiras, será necessário que a listagem primária do ativo lastro do BDR seja feita nas bolsas de valores dos Estados Unidos. Além disso, as empresas devem:

• Representar 85% do Índice de Negociabilidade, em ordem decrescente, que inclui ações/units e BDRs, no período de vigência das três carteiras anteriores.
• Ter 95% de presença em pregão no período de vigência das três carteiras anteriores;
• Ter participação maior ou igual a 0,1% de volume financeiro no mercado a vista, no período de vigência das três carteiras anteriores;
• Não ser classificado como penny stock, ou seja, ter ações negociadas por valor superior a R$ 1 em mais de 30 pregões consecutivos.

Segundo a B3, a definição de BDRs lastreados em ações de emissão de empresas com atividade majoritariamente no Brasil passa por uma análise das companhias considerando parâmetros como receita no Brasil, ativos, número de funcionários e escritórios localizados no país, além da história da empresa e o modelo de negócio.