Ibovespa avança com Vale e balanços corporativos e Via desaba 12%
O Ibovespa avançava cerca de 2% nesta quinta-feira, com a alta das ações da Vale (VALE3) respondendo pela maior contribuição positiva, enquanto a temporada de balanços tinha efeito misto, com JBS subindo mais de 2%, mas Via desabando quase 12%
Às 11:42, o Ibovespa subia 2,00%, a 108.081.75 pontos. O volume financeiro era de 7 bilhões de reais.
De agosto com a equipe da Ágora Investimentos, o Ibovespa renovou a perspectiva de alta no curto prazo, em direção ao patamar de resistência mais próximo indicado aos 108.935 pontos.
“Neste cenário, a atenção fica sobre o eventual enfraquecimento do movimento, quando possibilitaria a formação de uma estrutura de topo seguida de uma correção de baixa em direção ao nível de suporte marcado aos 102.800 pontos.”
Destaques
Vale (VALE3) avançava 4,5%, em sessão positiva para ações de siderurgia e mineração, na esteira da alta dos preços de produtos ferrosos e siderúrgicos nas bolsas de futuros de commodities da China.
JBS (JBSS3) subia 2,1%, após lucro de 7,6 bilhões de reais no terceiro trimestre, alta de 142% no comparativo anual, com destaque para operações nos EUA. A companhia também anunciou recompra de ações.
Via (VIIA3) despencava 11,8%, após prejuízo líquido de 638 milhões de reais no terceiro trimestre, impactada por revisões em provisões geradas por processos trabalhistas.
Magalu (MGLU3) saltava 6,5% antes da divulgação do resultado trimestral, previsto para após o fechamento do mercado, enquanto Americanas S.A. (AMER3), que também reporta seus números, subia 2,6%.
Azul (AZUL4) disparava 7,4%, mesmo após prejuízo bilionário no terceiro trimestre, uma vez que o resultado operacional medido pelo Ebitda cresceu para 485,6 milhões de reais de julho a setembro.
Totvs (TOTS3) valorizava-se 4,5%, após reportar aumento de 9% no lucro do terceiro trimestre, com crescentes receitas ligadas à tecnologia financeira e performance de negócios compensando efeitos de maiores despesas.
Locaweb (LSAW3) perdia 2,7%, apesar de forte expansão no lucro líquido ajustado, conforme aquisições pressionaram as margens da empresa.