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Ibovespa avança com perspectivas de estímulos econômicos no exterior

19 ago 2019, 10:15 - atualizado em 19 ago 2019, 11:26
Ibovespa Mercados
Às 10:04, Ibovespa subia 0,4 por cento, a 100.201,48 pontos (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

A bolsa paulista começava a segunda-feira com o Ibovespa em alta e buscando se sustentar acima dos 100 mil pontos, acompanhando o viés mais positivo em praças acionárias no exterior em meio a perspectivas de estímulos econômicos na China e Alemanha.

Às 10:04, o Ibovespa subia 0,4 por cento, a 100.201,48 pontos.

O volume financeiro era de 3,87 bilhões de reais, em sessão também marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações.

No exterior, o banco central da China apresentou uma importante reforma dos juros no sábado para ajudar a reduzir os custos de empréstimo para empresas e sustentar a economia, que vem sendo afetada pela guerra comercial com os EUA.

O ministro das Finanças alemão, por sua vez, disse no domingo que a Alemanha tem a força fiscal necessária para conter qualquer crise econômica futura “com força total”, sugerindo até 50 bilhões de euros em gastos extras.

Em Wall Street, o S&P 500 subia 1%.

Para a equipe da corretora Tullet Prebon, o cenário externo deve ditar os rumos no pregão brasileiro, particularmente as perspectivas de estímulos fiscais da Alemanha que sempre evitou o expansionismo fiscal.

“Um tom positivo para os mercados deve prevalecer”, avaliaram, conforme relatório enviado a clientes nesta segunda-feira.

A alta nesta sessão ocorre após o Ibovespa recuar 4% na semana passada.

Destaques

Petrobras (PETRr3) valorizava-se 1,9%, tendo a alta do petróleo no exterior como pano de fundo, além do vencimento de opções sobre ações, uma vez que as ações costumam aparecer entre as séries mais líquidas do exercício. Petrobras On tinha elevação de 2%.

BR Distribuidora (BRTD3) avançava 4,1%, também entre as maiores altas do Ibovespa.

B3 (B3SA3)avançava 2,6%, entre os principais suportes para o desempenho positivo, apoiada em números melhores sobre negociação pelo menos no segmento Bovespa no mês de agosto.

Gol (GOLL4) subia 0,9%, encontrando suporte na queda do dólar frente ao real para se recuperar após fechar no vermelho nos últimos três pregões, perdendo no intervalo cerca de 8%. No mês, a queda chega a 14,6%.

Cielo (CIEL3) valorizava-se 2,3%, após três pregões seguidos de perdas, período em que acumulou queda de 3,9%. Na última sexta-feira, a empresa de meios de pagamentos disse que a norte-americana First Eagle Investment Management elevou a participação na companhia para 5,37%.

Kroton (KROT3) caía 1,3% dando continuidade à trajetória negativa amplificadas pela divulgação do balanço do segundo trimestre na semana passada, que ficou aquém das expectativas no mercado. YDUQS (ex-Estácio) cedia 1,1%.

JBS (JBSS3)perdia 1,1%, após atingir cotação recorde de fechamento na última sexta-feira, com o ganho acumulado no mês chegando a 16,9%.

Vale (VALE3) avançava 1,2%, endossando a melhora no pregão brasileiro, apesar da queda dos contratos futuros de minério de ferro na China e tendo de pano de fundo também exercício de opções.

Itaú Unibanco (ITSA4) subia 0,5%, enquanto BRADESCO PN cedia 0,6%.

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