Ibovespa avança com empresas aéreas entre maiores altas
O tom positivo prevalecia na bolsa paulista nesta quarta-feira, com ações de companhias aéreas entre as maiores altas do Ibovespa, em meio a notícias de que a Azul quer comprar a operação da Latam no Brasil, bem como melhora nas previsões da Gol para a ocupação no segundo trimestre.
Às 11:44, o Ibovespa subia 0,85%, a 124.030.60 pontos. O volume financeiro somava 7,6 bilhões de reais.
“Temos que voltar ao trabalho de reaproximação dos 124 mil pontos do Ibovespa, para abrir novamente o objetivo de ultrapassagem do recorde de pontuação pouco acima de 125.300 pontos”, afirmou o sócio e economista-chefe do banco digital modalmais, Alvaro Bandeira.
Wall Street não mostrava uma tendência clara, apesar de comentários de autoridades do Federal Reserve ajudarem a aliviar preocupações com a alta da inflação nos Estados Unidos. Investidores aguardam para sexta-feira o desempenho de abril da medida sobre o comportamento dos preços preferida pelo Fed.
Destaques
Azul (AZUL4) subia 4,78%, ainda sob efeito de declarações da empresa de que estuda oportunidades de consolidação e que está em uma posição forte para liderar um processo nesse sentido. Uma fonte disse à Reuters que a Azul abordou a chilena Latam Airlines com o objetivo de comprar sua operação brasileira.
– Gol (GOLL4) avançava 4,31%, após melhora nas previsões sobre ocupação e custos neste segundo trimestre, além de estimativas para a segunda metade do ano.
–Locaweb (LWSA3) valorizava-se 4,76%, dando continuidade à recuperação em maio após um tombo de mais de 20% nos primeiros pregões do mês.
Bradesco (BBDC4) mostrava elevação de 1,87% e Itaú Unibanco (ITUB4) subia 1,38%, respondendo por relevante suporte ao Ibovespa e recuperando-se de uma sessão mais negativa na véspera. BTG Pactual (BPAC11) avançava 0,39%, tendo no radar potencial oferta de units.
Vale (VALE3) subia 1,29%, amenizando a correção negativa desde que renovou máxima histórica mais cedo no mês. No setor de mineração e siderurgia, porém, CSN (CSNA3), Usiminas (USIM5) e Gerdau (GGBR4) figuravam no lado negativo do Ibovespa.
Cielo (CIEL3) recuava 1,71%, após forte alta na véspera, com a empresa de meios de pagamentos afirmando desconhecer ato ou fato relevante não divulgado a respeito de suas atividades que possa ter dado causa às oscilações atípicas nos papéis recentemente.
Petrobras (PETR4) e Petrobras (PETR3) cediam 0,59% e 0,5%, respectivamente, em meio ao declínio dos preços do petróleo no mercado externo.