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Ibovespa avança com bateria de balanços à espera do Fed

28 jul 2021, 11:53 - atualizado em 28 jul 2021, 12:32
Ibovespa
Às 11:52 o Ibovespa subia 0,46%, a 125.190.89 pontos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa avançava nesta quarta-feira, em meio a uma bateria de resultados corporativos, com destaque para a alta de cerca de 6% da Weg após lucro bilionário, enquanto agentes financeiros aguardam decisão de política monetária nos Estados Unidos.

Às 11:52 o Ibovespa subia 0,46%, a 125.190.89 pontos. Na máxima até o momento, chegou a 125.968,94 pontos. O volume financeiro era de 7,9 bilhões de reais.

No exterior, Wall Street mostrava um desempenho sem direção comum, com o S&P 500 rondando a estabilidade, enquanto o Nasdaq Composite subia 0,7%, com Alphabet entre os principais suportes após resultado trimestral recorde.

Investidores também estão na expectativa do desfecho da reunião do Federal Reserve, previsto para 15h.

A equipe da CM Capital destacou em comentário a clientes que as atenções estão voltadas para o futuro da política monetária, uma vez que o mercado espera a manutenção dos juros e do programa de compra de ativos.

Há expectativa de que as autoridades do Fed deem continuidade ao debate sobre quando retirar da economia as medidas adotadas há mais de um ano para combater os choques econômicos da pandemia.

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Destaques

WEG (WEGE3) subia 5,84%, tendo renovado máxima intradia desde o final de abril, a 36,61 reais. A companhia mais do que dobrou o lucro no segundo trimestre, desempenho apoiado tanto na demanda doméstica como na aceleração da atividade industrial nos principais países que atua, além de efeito de crédito fiscal.

Itau Unibanco (ITUB4) avançava 2,15% e Bradesco (BBDC4) subia 1,4%, tendo de pano de fundo balanço do Santander Brasil, que praticamente dobrou o lucro do segundo trimestre.

Santander (SANB11) cedia 0,2%, tendo ainda no radar anúncio sobre a troca do comando.

O Itaú e Bradesco reportam resultado na próxima semana.

CSN (CSNA3) caía 2,6%, revertendo os ganhos do começo do dia, quando subiu 2,45% após balanço do segundo trimestre, com Ebitda ajustado recorde de mais de 8 bilhões de reais.

No setor, Usiminas (USIM5) avançava 0,15% e Gerdau (GGBR4) cedia 0,55%. Vale (VALE3), que divulga resultado após o fechamento, subia 1,5%.

Petrobras (PETR4) valorizava-se 0,7%, favorecida pelo avanço dos preços do petróleo no exterior.

Telefônica Brasil, dona da marca Vivo (VIVT3) subia 1,1%, após reportar lucro líquido de 1,3 bilhão de reais para o segundo trimestre, 21% maior do que no ano anterior devido ao crescimento mais rápido da receita em suas unidades principais.

Carrefour Brasil (CRFB3) e  Assaí (ASAI3) perdiam 1,7% cada, também após divulgação dos respectivos balanços do segundo trimestre. No setor, GPA ON, apresenta seu resultado após o fechamento, valorizava-se 0,5%.

Armac (ARML3) disparava 19,8%, em estreia na B3, após a locadora brasileira de equipamentos para agronegócio, mineração e infraestrutura precificar sua oferta inicial de ações no topo da faixa estimada mais cedo na semana, a 16,63 reais.

TC  (TRAD3) avançava 16,3%, também debutando na bolsa paulista, após a plataforma social para investidores fixar o preço do seu IPO em 9,50 reais por papel, perto do piso da faixa estimada de 9 a 11,25 reais.