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Ibovespa (IBOV) volta a cair, apesar de avanço da Vale (VALE3); Petrobras (PETR4) e bancos sofrem

27 dez 2022, 11:59 - atualizado em 27 dez 2022, 11:59
Ibovespa
Ibovespa volta a cair, tentando se segurar nos 108 mil pontos (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Ibovespa (IBOV) dá continuidade ao movimento de baixa nesta terça-feira (27), de olho no exterior e em novos anúncios do governo Lula.

Por volta das 11h55, o índice recuava 0,64%, a 108.037,99 pontos. A formação do novo governo segue como um dos principais tópicos a serem monitorados na semana, com a maior expectativa ficando para a nomeação de Simone Tebet em algum cargo ministerial.

Tebet deve aceitar o convite do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para comandar o Ministério do Planejamento a partir de 1º de janeiro, segundo informações divulgadas pela imprensa.

Após diversas negociações, a senadora e ex-candidata à presidência da República parece ter chegado a um acordo com Lula. Tebet já negou pastas como Educação, Agricultura e Meio Ambiente.

Lula ainda precisa anunciar os nomes que vão liderar 16 ministérios em seu novo governo, completando as 37 pastas que devem compor a sua equipe nos próximos quatro anos.

Investidores também monitoram possíveis novos anúncios do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acerca de sua equipe econômica.

Entre as ações que compõem o Ibovespa, as companhias de mineração e siderurgia surpreendem novamente, com Gerdau (GGBR4) e sua controladora Metalúrgica Gerdau (GOAU4) liderando as altas da sessão. Vale (VALE3) avançava 1,04%, guiada pelo minério de ferro.

Do lado negativo, ações de varejo e consumo pesam. Petrobras (PETR3;PETR4) segue em queda, mesmo com o avanço do petróleo. Os bancos dão seguimento à trajetória de baixa do pregão passado.

Agenda econômica

Wall Street voltou a abrir nesta terça, após feriado prolongado do Natal. Os índices americanos seguem sem viés definido, andando majoritariamente em queda em meio a uma semana mais esvaziada de indicadores econômicos.

No Brasil, coube novamente ao Banco Central movimentar a agenda do dia ao divulgar dados de estoque de crédito no país.

Apesar do crescimento das taxas de juros cobradas pelos bancos e do aumento da inadimplência, os números subiram 1% em novembro ante o mês anterior, a R$ 5,26 trilhões, correspondente a 53,8% do Produto Interno Bruto (PIB).

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