Ibovespa sobe com exterior favorável e Embraer é destaque positivo
O Ibovespa buscava manter o sinal positivo nesta quarta-feira, acompanhando o clima mais favorável no exterior, tendo Embraer entre as maiores altas após a empresa reportar dados de entrega e pedidos firmes de aviões no segundo trimestre.
Às 11:08, o Ibovespa subia 0,56%, a 126.106.06 pontos. O volume financeiro somava 2,8 bilhões de reais.
“Investidores deixam em segundo plano as preocupações com a disseminação da variante delta do coronavírus para focar nos balanços que vêm sendo divulgados”, afirmou o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.
“Após as fortes quedas das bolsas na segunda-feira, investidores vão em busca de pechinchas, respaldados ainda pela percepção da continuidade do crescimento global e de políticas monetárias estimulantes.”
No exterior, o norte-americano S&P 500 subia 0,49% e os preços do petróleo Brent avançavam 2,5%.
Na visão da equipe da CM Capital Markets, os mercados seguem o movimento de recuperação iniciado na véspera, também absorvendo as novas notícias sobre a eficácia das vacinas contra a variante delta da Covid-19.
Destaques
Embraer (EMBR3) subia 3,4%, com dados de entregas no segundo trimestre. A empresa terminou o período com carteira de pedidos firmes de 15,9 bilhões de dólares, alta de 12% ante o primeiro trimestre, retornando a níveis pré-pandemia.
IRB (IRBR3)avançava 3%, após dados mostrando lucro líquido de 7,5 milhões de reais em maio, revertendo prejuízo de 202,1 milhões de reais verificado um ano antes.
Itau Unibanco (ITUB4) mostrava acréscimo de 1,1% e Bradesco (BBDC4) avançava 0,4%, em mais uma sessão majoritariamente positiva para bancos no Ibovespa, com Banco Inter (BIDI4)em destaque, em alta de 4%.
Petrobras (PETR4) tinha elevação de 1,2%, favorecida pela alta dos preços do petróleo no exterior.
Vale (VALE3) registrava variação positiva de apenas 0,3%, na esteira da forte queda dos preços dos contratos futuros do minério de ferro na China. No setor de mineração e siderurgia, CSN ON subia 0,9%.
Cogna (COGN3) caía 1,7% e Yduqs (YDUQ3) perdia 0,9%, com o BTG Pactual (BPAC11) prevendo resultados ainda fracos no setor, dada a dinâmica ainda difícil no segmento presencial, pressão de preços no ensino a distância, alavancagem operacional negativa e provisões em níveis altos
Cielo (CIEL3) perdia 2%, tendo de pano de fundo relatório de analistas do Goldman Sachs, estimando que a empresa de meios de pagamentos continuará afetada por um crescimento de volume muito mais fraco.
da Renova Energia (RNEW3), que não está no Ibovespa, saltava 21,6%, após o Mubadala Investment Company, de Abu Dhabi, conquistar o direito de igualar a oferta de quaisquer outros interessados em alguns ativos da companhia, que está em recuperação judicial.
Neoenergia (NEO3), que também não faz parte do Ibovespa, avançava 2,6%, após mais do que dobrar o lucro do segundo trimestre, para 1 bilhão de reais.
– Desktop (DESK3) ON disparava 7%, em estreia na B3, após a provedora de internet por fibra óptica precificar IPO a 23,50 reais no começo da semana.
(Atualizada às 10h09)