Ibovespa: Ações de educação disparam 11% e PETR4 avança 2%; entenda

O Ibovespa operava em alta nesta quarta-feira (8), atento ao noticiário internacional sobre política monetária e na expectativa de uma nova regra fiscal.

Por volta das 13h20, as ações ligadas a educação lideravam as altas no pregão, com a disparada de 11,88% da Cogna (COGN3) e de 12,76% da Yduqs (YDUQ3).

Os papéis, relacionados ao consumo doméstico, têm desempenho positivo em um momento de alívio na curva de juros futura.

Além disso, o movimento de alta no Ibovespa acontece após o Ministério da Educação formar um grupo de trabalho para a analisar a situação atual do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).

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Os papéis da Gol (GOLL4) também avançavam 8,35% e eram destaque positivo do Ibovespa, após divulgar os resultados não auditados do 4T22, em que reverteu o lucro bilionário do mesmo período no ano anterior.

A MRV (MRVE3) tem alta 4,04%, acompanhando a dispara do Ibovespa, e com investidores à espera dos resultados do quarto trimestre e do consolidado de 2022. Os dados saem após o fechamento do pregão. 

Segundo Ygor Altero, head de real estate da XP, a construtora deve reportar resultados negativos entre outubro e dezembro, “refletindo o processo de recuperação da rentabilidade da empresa”. A XP projeta receita líquida de R$ 1,67 bilhão, 12% abaixo do visto um ano antes. 

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Os papéis do Grupo Soma (SOMA5) também avançavam 4,93% no Ibovespa, após a companhia registrar um lucro líquido 14,2% maior no 4T22 do que o registrado no mesmo período do ano anterior, quando o Soma teve lucro de R$ 47,4 milhões.

Para Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, o resultado da companhia foi positivo, mas para uma varejista de alta renda, “a contração de margem coloca um ponto a ser monitorado no resultado”. A recomendação da analista para os papéis da companhia é neutra. 

A Petrobras (PETR4) também subia 2,39% no pregão, a despeito do desempenho negativo do petróleo Brent no pregão.

A petroleira recebeu do governo o ofício que indica a substituição de Carlos Eduardo Turchetto Santos por Efrain Pereira da Cruz no conselho de administração da companhia.

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