Ibovespa: Acabou o rali? Por que a Verde diminuiu exposição em bolsa
Apesar de ter lucrado com a recente alta da bolsa, cujo principal índice, o Ibovespa, disparou 12% só em novembro, a Verde Asset diminuiu sua exposição em ações.
De acordo com a gestora, após a subida, houve uma normalização das curvas de juros e dos preços de algumas ações em níveis “onde enxergamos relações de risco/retorno menos assimétricas,
passamos a reduzir o risco do nosso portfólio novamente”.
Dentre as ações com maior aposta da Verde, estão o Suzano (SUZB3), Sabesp (SBSP3), Itaú (ITUB4), Copel (CPLE6) e Equatorial (EQTL3), com hedge parcial via derivativos em algumas destas exposições.
As posições compradas em Localiza, Itaú e Sabesp geraram impacto superior a um ponto percentual no portfólio, enquanto não houve grandes detratores, explica.
“Nossa opinião de que havia um certo exagero no movimento de juros se mostrou correta, mas daqui para frente o cenário começa a se tornar mais complexo, especialmente com relação ao crescimento americano. Até que ponto a desaceleração que vimos recentemente vai evoluir para uma recessão nos Estados Unidos é a pergunta de muitos trilhões para os próximos meses”, explica.
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Outras posições
O fundo continua com pequena exposição comprada na bolsa americana. Além disso, a Verde está aplicado em juros reais nos EUA, mas zerou a posição em juro nominal, e continua tomado no Japão.
No Brasil, a gestora segue comprada em NTN-Bs e aplicados em pré na parte intermediária da curva.
“Mantivemos as posições compradas em Real e Peso mexicano e vendidas no Euro. Os livros de crédito tanto no mercado local quanto global foram mantidos”, completa.
Sobre a posição em Real, a gestora diz acreditar que uma melhora estrutural ocorreu ao longo de 2023 e talvez não tenha sido adequadamente percebida pela maioria dos analistas.