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Ibovespa abre em queda, com risco fiscal e cautela global no radar

08 fev 2022, 10:07 - atualizado em 08 fev 2022, 10:10
B3, Mercados, Ações, Ibovespa
(Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Ibovespa abriu esta terça-feira (8) em queda de 0,44%, aos 111,4 mil pontos, com o mercado local monitorando as discussões sobre os combustíveis e o reajuste dos servidores públicos. Veja tudo que mexe com as bolsas em tempo real na cobertura do Money Times.

O BB Investimentos avaliou nesta terça que a questão dos preços dos combustíveis “alimenta uma série de propostas que tramitam simultaneamente e com fortes pontos polêmicos sob a ótica fiscal, como a dispensa da compensação exigida pela LRF”.

“Enquanto a equipe econômica aceita medidas focadas no diesel, e por projeto de lei, alguns membros da ala política do governo querem ver avançar uma ampla desoneração”, disse o banco em relatório de abertura.

Ata do Copom

Mais cedo, o Banco Central divulgou a ata da última reunião de política monetária do Copom, em que a autarquia optou por não sinalizar a magnitude de seus próximos ajustes na taxa básica de juros.

No documento, divulgado mais cedo, o BC demonstrou preocupação com a adoção de políticas fiscais que buscam controlar a inflação no curto prazo.

No entanto, a autarquia não avançou de maneira concreta em indicar qual percentual de aperto monetário será adotado na reunião do colegiado em março, embora tenha mantido a posição de que é mais adequado desacelerar o ritmo do ciclo de altas.

No exterior

Nos EUA, índices futuros operam em alta, com mercado aguardando pela divulgação da balança comercial nesta terça e da inflação na quinta para avaliar a perspectiva de aumento de juros pelo Fed em março. No radar também estão as divulgações de resultados das empresas.

Na Europa, as bolsas operam em alta, com os investidores acompanhando as tensões entre Ucrânia e Rússia.

Na Ásia, bolsas fecharam mistas após o Departamento do Comércio dos EUA incluir 33 entidades chinesas em lista de companhias sujeitas a regras de exportação mais rigorosas, fazendo com que algumas dessas empresas apresentassem queda no seus papeis de mais de 20%.

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