Ibovespa (IBOV) opera sem forças, com Fed e dados dos EUA no radar
O Ibovespa (IBOV) operava sem forças na abertura do pregão desta quarta-feira (31), seguindo os mercados internacionais, que monitoram inflação e juros.
Por volta das 10h12, o principal índice da Bolsa brasileira caía 0,05%, aos 110,3 mil pontos, depois de subir 0,28% nos primeiros minutos de negociações.
Investidores monitoram comentários de dirigentes do Fed e digerem dados econômicos dos Estados Unidos, sem perder de vista o CPI da Zona do Euro e os PMIs na China.
Há pouco o Relatório Nacional de Emprego da ADP mostrou que o setor privado dos EUA abriu 132 mil empregos em agosto, acima das projeções do mercado de alta de 130 mil.
Na Zona do Euro, a inflação ao consumidor (CPI) de agosto apontou variação mensal de 0,5%, acima da anterior 0,1% e da estimativa de 0,4%. Na comparação anual, o índice atingiu alta de 9,1%, também acima da estimativa de 9,0%, alcançando novo recorde.
Ontem, alguns membros do Fed mantiveram o discurso de tom mais duro contra a inflação que está sendo adotado após o Jackson Hole. Willians (votante) reforçou que os juros devem subir “bem mais” ainda neste ano, prevendo novas elevações também em 2023.
Barkin (não votante) destacou que os juros reais precisam alcançar um território positivo e seguir assim por longo período. Bostic (não votante) não descartou a possibilidade de alta de 75 pontos-base na reunião de setembro.