Mercados

Ibovespa ganha força com Petrobras (PETR4) na véspera de feriado e sobe 1%; dólar cai a R$ 5,80

17 abr 2025, 17:17 - atualizado em 17 abr 2025, 17:35
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Ibovespa zerou as perdas da semana com impulso das commodities e destoou da fraqueza de NY de olho em acordos entre EUA e países parceiros comerciais (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) encerrou a semana mais enxuta com duplos ganhos, destoando da ‘fraqueza’ dos índices de Wall Street. O tom positivo foi impulsionado pela forte recuperação do petróleo no mercado internacional.

Nesta quinta-feira (17), o principal índice da bolsa brasileira fechou aos 129.650,03 pontos, com alta de 1,04%. Na semana, o Ibovespa avançou 1,54%. 

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,8037, com queda de 1,05% sobre o real. Na semana, a divisa cai 1,14%. 

O mercado brasileiro não opera na próxima sexta-feira (18) e na segunda-feira (21), por conta dos feriados de Páscoa e Dia de Tiradentes. As negociações serão retomadas na terça-feira (22), em horário normal.

Altas e quedas no Ibovespa 

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) foram destaque no pregão e impulsionaram o Ibovespa na última sessão da semana. Os papéis da estatal subiram na esteira do desempenho do petróleo, que avançou mais de 3% com novas sanções dos Estados Unidos contra o Irã, na tentativa de conter as exportações da commodity, no radar.

A companhia anunciou a redução no preço do diesel para as distribuidoras a partir desta sexta-feira (18). Os investidores também seguiram reagindo à aprovação de dividendos bilionários em assembleia geral, na tarde da última quarta-feira (16).

Ainda entre pesos-pesados, Vale (VALE3) fechou em alta, com o leve avanço do minério de ferro na China.

A ponta positiva, porém, foi liderada por LWSA (LWSA3) e Yduqs (YDUQ3). No caso da educacional, os ganhos foi impulsionados pela elevação da recomendação da ação de neutra para compra pelo JP Morgan. 

Já a ponta negativa foi liderada por RD Saúde (RADL3), que estendeu as perdas da véspera, e Hapvida (HAPV3).

Exterior 

Nos Estados Unidos, os índices operaram em forte volatilidade com os investidores seguiram monitorando a guerra comercial — iniciada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, no início de abril com o anúncio do ‘tarifaço’ de importação.

Entre os focos, autoridades dos EUA e do Japão avançaram nas negociações. Mais cedo, Trump disse que teve um encontro “muito produtivo” com os representantes japoneses, o que elevou a expectativa de que um acordo comercial possa ser alcançado em breve — e que deve servir como “modelo” para as negociações dos EUA com outros países parceiros que foram taxados.

Trump também disse que não tem pressa para finalizar acordos. “Praticamente todos os países praticamente querem negociar, mas faremos acordos justos. […] Espero fazer acordo comercial justo com a Itália. […] Acredito que vamos fazer um bom acordo com a China”, disse ele em entrevista coletiva na Itália.

Durante a tarde, Trump voltou a criticar o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. “Powell não está fazendo o seu trabalho”, disse o presidente dos EUA em coletiva de imprensa, ao cobrar uma redução imediata das taxas de juros. “Ele saíra de lá [do Fed] se eu pedir.”

Entre os dados econômicos, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 9.000, para 215.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 12 de abril, segundo o Departamento do Trabalho do país. Os economistas consultados pela Reuters previam 225.000 pedidos para o período.

Confira o fechamento dos índices de Nova York: 

  • Dow Jones: -1,33%, aos 39.142,23 pontos;
  • S&P 500: +0,13%, aos 5.282,70 pontos;
  • Nasdaq: -0,13%, aos 16.286,45 pontos.

Os índices Dow Jones e Nasdaq recuaram 2% na semana, enquanto o S&P 500 perdeu quase 1%. Wall Street não tem negociações nesta sexta-feira (18) com o feriado de “Sexta-feira Santa”; as negociações serão retomadas na segunda-feira (21).

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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