Ibovespa sobe e atinge os 128 mil pontos pela 1ª vez no ano com Petrobras (PETR4) e reprovação de Lula; dólar cai a R$ 5,69
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O Ibovespa (IBOV) teve uma forte alta e fechou a semana com “chave de ouro”. O índice disparou na reta final do pregão em reação à pesquisa mais recente do Datafolha. A forte alta das blue chips, com destaque para Petrobras (PETR4), também deram impulso.
Nesta sexta-feira (14), o principal índice da bolsa brasileira fechou com alta de de 2,70%, aos 128.218,59 pontos. Na semana, o índice subiu 2,89%.
Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,5962 (-1,29%), no menor nível desde 7 de novembro. No acumulado dos últimos cinco pregões, a divisa caiu 1,68%
Altas e quedas no Ibovespa
Entre os destaques do Ibovespa, Petrobras (PETR4;PETR3) subiu mais de 3% apoiado pela revisão positiva do JP Morgan. O banco elevou o preço-alvo dos recibos de ações (ADRs, na sigla em inglês) de US$ 17 para US$ 18, reiterando a recomendação de compra. As ações da estatal estenderam os ganhos após a pesquisa Datafolha e lideraram as negociações da B3.
Caixa Seguridade (CXSE3) iniciou o dia liderando as altas do Ibovespa em reação ao balanço do quarto trimestre de 2024, mas perdeu força ao longo da sessão e as ações fecharam em queda.
Na avaliação da XP Investimentos, a Caixa Seguridade apresentou mais um conjunto de resultados sólidos. “Os resultados reforçam nossa convicção de que os impactos não recorrentes ficaram para trás e que o negócio segue uma trajetória positiva”, escreveram os analistas.
A ponta positiva, porém, foi liderada pelas ações cíclicas, com o fechamento da curva de juros. Automob (AMOB3), Hapvida (HAPV3) e Localiza (RENT3) figuraram entre as maiores altas da sessão.
Já Suzano (SUZB3) terminou o pregão entre as maiores quedas, pressionada pela desvalorização do dólar ante o real.
Na semana, Vamos (VAMO3) e Carrefour Brasil (CRFB3) foram as ações com melhor desempenho do Ibovespa, enquanto Azzas 2154 (AZZA3) foi o papel que mais caiu no índice.
Exterior
Nos Estados Unidos, as bolsas de Nova York repercutiram novos dados econômicos. As tarifas recíprocas anunciadas pelo presidente Donald Trump e o avanço das negociações por um cessar-fogo na guerra da Ucrânia seguiram no radar.
Entre os dados, as vendas no varejo o país caíram 0,9% no mês passado, após um aumento revisado para cima de 0,7% em dezembro, informou o Departamento de Comércio do país. Os economistas consultados pela Reuters previram que as vendas no varejo, que são em sua maioria mercadorias e não são ajustadas pela inflação, cairiam 0,1%, de uma alta de 0,4% informada anteriormente para dezembro.
Os números não mexeram nas apostas de apenas um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) até o final do ano, com o mês de setembro sendo o mais provável.
Confira o fechamento dos índices de Nova York:
- Dow Jones: -0,37%, aos 44.546,08 pontos;
- S&P 500: -0,01%, aos 6.114,63 pontos;
- Nasdaq: +0,41%, aos 20.026,77 pontos.
Na semana, S&P 500 subiu 1,60%, Dow Jones avançou 0,7% e o Nasdaq saltou 2,5%.