Pesquisas

Ibope/CNI: Insatisfação com governo Bolsonaro cresce em junho

27 jun 2019, 15:58 - atualizado em 27 jun 2019, 16:05
O percentual de pessoas que avaliam o atual governo como ruim ou péssimo passou de 27% para 32%, revela pesquisa (Imagem: Tomaz Silva/Agência Brasil)

A edição de junho da Avaliação do Governo, pesquisa elaborada pelo Ibope e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou o aumento da insatisfação com o mandato de Jair Bolsonaro. O percentual de pessoas que avaliam o atual governo como ruim ou péssimo passou de 27% para 32% em um mês.

Isso reflete diretamente na queda de brasileiros que enxergam o governo como ótimo ou bom, que caiu de 35% para 32% no mesmo período.

Sobre a maneira como Bolsonaro governa, houve aumento no percentual de desaprovação, passando de 40% para 48%. A parcela da população que aprova sofreu queda de 5 pontos percentuais, formando 46% em junho.

A confiança no presidente também caiu, indo de 51% para 46%. O grupo formado por brasileiros que dizem não confiar em Bolsonaro subiu de 45% em abril para 51% neste mês.

Áreas de atuação

O governo Bolsonaro tem o maior percentual de insatisfação em relação aos impostos, desaprovados por 61% dos brasileiros. A segurança pública, por outro lado, é a área mais aprovada, tendo 54% da população satisfeita.

A área de Educação registro a maior variação de pessoas insatisfeitas, saltando de 44% para 54%.

Regiões

A região Sul foi a única a apresentar mais de 50% de aprovação sobre Bolsonaro. O percentual que avalia o governo como bom ou ótimo subiu de 44% para 52%, puxada pela queda dos que o consideram regular.

A insatisfação, por outro lado, aumentou na região Nordeste. O percentual de pessoas que avaliaram a gestão atual como ruim ou péssima foi de 40% em abril para 47% neste mês.

Mulheres

Ainda que a insatisfação tenha aumentado entre homens, o percentual de mulheres insatisfeitas continua sendo maior. 54% da população feminina desaprova o presidente, enquanto 57% dizem não confiar nele.

Metodologia

A pesquisa realizou 2 mil entrevistas em 126 municípios diferentes entre os dias 20 e 23 de junho de 2019.

A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Confira a pesquisa na íntegra:

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin