Política

IBGE reforçará protocolos sanitários e tecnologia para Censo, diz presidente

11 mar 2021, 18:45 - atualizado em 11 mar 2021, 18:45
Suzana Cordeiro Guerra
“A segurança e a saúde de todos os envolvidos é o nosso norte”, afirmou Suzana (Imagem: Twitter/IBGE)

A presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Suzana Cordeiro Guerra, disse nesta quinta-feira (11) que o Censo Demográfico terá reforço nos protocolos sanitários em razão da pandemia de Covid-19.

A contagem da população será feita por meio de um modelo misto (presencial, por telefone e online). Haverá uso de novas tecnologias, fruto de cooperação internacional – em 2019, outros países realizaram levantamentos similares.

“A segurança e a saúde de todos os envolvidos é o nosso norte”, afirmou Suzana Guerra. “O IBGE caminha como sempre fez nos seus 84 anos, reforçado pela preservação da tradição com inovação”, continuou a presidente do instituto.

Para ela, o Censo Demográfico trata-se de uma missão. “Não existe elo mais fundamental na democracia do que a informação para empoderar o cidadão e para ajudar aqueles que estão à frente do planejamento de políticas públicas.”

A coleta de dados ocorrerá em agosto, setembro e outubro, em 71 milhões de domicílios dos 5.570 municípios do País. Participarão 182 mil recenseadores. Os primeiros resultados sairão em dezembro. Outros serão divulgados até 2014.

Verba proposta

O Censo Demográfico foi discutido na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional a pedido do deputado Felipe Carreras (PSB-PE). O objetivo é tentar preservar o Censo na proposta orçamentária para 2021 (PLN 28/20).

A contagem populacional deveria ter ocorrido em 2020, mas acabou adiada em razão da pandemia. Antes disso, o governo havia feito cortes orçamentários que, segundo críticos, poderiam ter colocado em risco a coleta de informações.

O texto enviado pelo Poder Executivo destina R$ 2 bilhões ao Censo em 2021. Desse total, R$ 200 milhões estão liberados. Porém, como o Orçamento deste ano ainda não foi aprovado, hoje só a verba para gastos inadiáveis está disponível.

A maior parte do dinheiro (R$ 1,8 bilhão) está condicionada à aprovação, pela maioria absoluta do Congresso Nacional, de crédito suplementar em razão da “regra de ouro”. Isso, no entanto, depende da sanção do próprio Orçamento.

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