Hypermarcas: Lucro supera estimativas dos analistas
PULSO DO MERCADO – Os resultados da Hypermarcas (HYPE3), publicados após o fechamento na sexta-feira (27), vieram acima do esperado pelos analistas. As vendas apresentaram forte crescimento com a empresa mais competitiva no segmento de genéricos. Com isso, o avanço de 13% na receita na comparação anual foi visto como o principal destaque do balanço.
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- Para o Bradesco, a Hypermarcas parece ter decidido ampliar o foco nos genéricos. “Precisamos investigar ainda mais o mercado e as condições competitivas por trás do forte crescimento de vendas, para confirmar se eles são sustentáveis”, avaliam os analistas Luciano Campos e Flávia Meirelles. A recomendação neutra e o preço-alvo de R$ 33 para 2018 foram mantidos.
- Eles avaliam que, neste ritmo, a empresa pode superar o seu guidance para o Ebitda de R$ 1,2 bilhão. “Se o mercado farmacêutico continuar a mostrar aceleração e a concorrência no segmento de genéricos se tornar mais racional, pode ser que haja espaço para revisarmos nossas estimativas para cima”, avaliam.
- Apesar de não ver os baixos aumentos de preços dos remédios (tendência que deve ser mantida em 2018) como um risco estrutural para o caso de investimentos da Hypermarcas, o BTG Pactual avalia que isso representa um vento contrário sobre o desempenho das ações.
- “Por isso, apesar dos bons resultados, o valuation atual parece estar precificando a maior parte das características positivas da empresa, enquanto no curto prazo não oferece fatores positivos para uma reavaliação”, apontam os analistas Fabio Monteiro e Luiz Guanais. A recomendação é de compra, com um preço-alvo de R$ 29.
- A empresa apurou lucro líquido de R$ 177,3 milhões no terceiro trimestre de 2017, uma queda de 12,4% em relação aos R$ 202,5 milhões do mesmo período de 2016. Entre janeiro e setembro, o lucro da companhia chegou a R$ 555,8 milhões, ante R$ 1,387 bilhão no ano passado, o que representa um recuo de 59,9%.