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Hypera cai mais de 3% com PGR pedindo rescisão de delação premiada de Nelson Mello

04 jun 2019, 15:41 - atualizado em 04 jun 2019, 15:41
A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a rescisão do acordo de delação premiada do ex-diretor da companhia, Nelson Mello, que envolveu especialmente políticos do MDB

Por Investing.com – Na tarde desta terça-feira na bolsa paulista, as ações da Hypera operam com forte queda de 3,49% a R$ 29,05, figurando assim entre as maiores quedas do Ibovespa. O mercado repercute a notícia de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a rescisão do acordo de delação premiada do ex-diretor da companhia, Nelson Mello, que envolveu especialmente políticos do MDB.

De acordo com o site Jota, este é o segundo cancelamento de acordo de colaboração fechada na esteira da Lava Jato, sendo o primeiro o da J&F, que ainda aguarda decisão do Supremo sobre a homologação ou não do rompimento.

A PGR argumente que o executivo omitiu informações dos investigadores. Agora, a procuradoria requer que ele perca os benefícios, podendo ser denunciado e preso pelos crimes. Além disso, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu que as provas entregues pelo delator permaneçam válidas.

Mello era diretor de relações institucionais da companhia e relatou o pagamento propina a senadores do MDB por meio do lobista Milton Lyra, mas sem saber exatamente quem seriam os beneficiários. Ele apresentou dois termos de delação e isentou o dono da Hypermarcas (HYPE3), João Alves de Queiroz Filho.

Apesar disso, a PGR desconfiou da postura de Mello após delatores apontarem indícios de que mantiveram relacionamento direto com o dono da empresa. O doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do ex-deputado Eduardo Cunha, repassou fotos de encontros sociais com Júnior.

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