Fim da disputa entre Huawei e EUA? O CEO acredita que sim
O fundador da Huawei Technologies, Ren Zhengfei, classificou a venda da divisão Honor, de smartphones de baixo custo, como uma “ruptura limpa” que deve libertar a empresa das restrições dos EUA e criar outra potência na maior arena móvel do mundo.
Ren, criticando as táticas do governo Trump para frear sua empresa, assegurou aos funcionários em memorando que a Honor retomará rapidamente a produção após recuperar o acesso aos circuitos e softwares dos EUA.
Sua carta chega dias depois que a Huawei anunciou um acordo para vender o negócio a um consórcio de mais de 30 empresas chinesas, coordenado pela estatal Shenzhen Smart City Technology Development.
“Enfrentando onda após onda de ataques dos Estados Unidos, finalmente percebemos que as autoridades americanas não estavam tentando nos ajustar.
Estavam tentando nos matar”, disse Ren. “Uma vez que estivermos divorciados, não haverá mais nenhuma relação secreta com a Honor.
Estamos lidando com a separação de maneira adulta e cumpriremos rigorosamente os regulamentos e normas internacionais.”
O líder da Huawei parecia querer abordar a incerteza sobre se a separação permitirá a retomada do fornecimento de chips dos EUA para a Honor sob o novo controle ou se medidas regulatórias dos EUA serão necessárias antes disso.
Alegando questões de segurança nacional, os Estados Unidos empreendem uma ampla campanha contra a Huawei desde 2018, que colocou a diretora financeira em prisão domiciliar no Canadá e incentivou a proibição do uso de equipamentos 5G da empresa em países do Reino Unido ao Japão.
O golpe final veio quando a Casa Branca decretou amplas restrições contra fornecedores neste ano, fechando brechas que permitiam à Huawei adquirir semicondutores prontos para manter seus negócios de consumo em operação.
“Enfrentando onda após onda de ataques dos Estados Unidos, finalmente percebemos que as autoridades americanas não estavam tentando nos ajustar.
Estavam tentando nos matar”, disse Ren. “Uma vez que estivermos divorciados, não haverá mais nenhuma relação secreta com a Honor. Estamos lidando com a separação de maneira adulta e cumpriremos rigorosamente os regulamentos e normas internacionais.”
O líder da Huawei parecia querer abordar a incerteza sobre se a separação permitirá a retomada do fornecimento de chips dos EUA para a Honor sob o novo controle ou se medidas regulatórias dos EUA serão necessárias antes disso.
Alegando questões de segurança nacional, os Estados Unidos empreendem uma ampla campanha contra a Huawei desde 2018, que colocou a diretora financeira em prisão domiciliar no Canadá e incentivou a proibição do uso de equipamentos 5G da empresa em países do Reino Unido ao Japão.
O golpe final veio quando a Casa Branca decretou amplas restrições contra fornecedores neste ano, fechando brechas que permitiam à Huawei adquirir semicondutores prontos para manter seus negócios de consumo em operação.