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HSBC mira dívida emergente de maior risco em busca de retorno

14 ago 2020, 13:37 - atualizado em 14 ago 2020, 13:37
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Embora os spreads soberanos de grau de investimento tenham se aproximado dos níveis pré-Covid, os spreads de alto rendimento permanecem elevados, escreveram (Imagem: Facebook HSBC CAREERS)

Na busca por rendimentos em um cenário de juros baixos, o HSBC começa a flertar com títulos de mercados emergentes de maior risco.

Ucrânia, Egito, Brasil e Indonésia estão entre os títulos de dívida de alto rendimento mais atraentes devido à dinâmica, valuations e necessidade de retornos em um ambiente de baixo rendimento, de acordo com estrategistas liderados por André de Silva, responsável por pesquisa global de juros de mercados emergentes, em Hong Kong.

“Este ambiente externo favorável e aceleração ainda evidente do spread disponível na dívida externa de mercados emergentes nos levaram a defender uma exposição seletiva a nomes de maior rendimento”, escreveram de Silva, Tom Nash e Sarthak Punyani, da equipe do HSBC, em relatório de 11 de agosto.

“O foco na ‘qualidade’ tem nos servido bem, mas agora é necessário ampliar o espectro de crédito soberano.”

Embora os spreads soberanos de grau de investimento tenham se aproximado dos níveis pré-Covid, os spreads de alto rendimento permanecem elevados, escreveram.

A empresa melhorou a recomendação de neutra para moderadamente otimista para títulos em moeda estrangeira emitidos por governos de países em desenvolvimento, uma vez que os papéis se beneficiam de rendimentos baixos e estáveis do Tesouro dos EUA e um atraso no aperto do spread em comparação com títulos em moeda local e outros ativos.

Já títulos de países com notas de crédito mais altas, incluindo Chile, África do Sul, Tailândia e Hungria, são menos atraentes devido aos altos valuations e aos fundamentos em deterioração, de acordo com o HSBC.

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