Houve aumento no número de investidores em cripto, afirma reguladora britânica
A Autoridade de Conduta Financeira (FCA), reguladora de serviços financeiros do Reino Unido, publicou uma nova pesquisa, que revelou um crescimento gradual no número de adultos que detêm criptomoedas.
A pesquisa descobriu que, atualmente, 2,3 milhões de adultos no Reino Unido têm criptomoedas, enquanto que, em 2020, essa quantidade era de 1,9 milhão.
A conscientização sobre moedas digitais também tem crescido gradualmente, com 78% dos adultos agora já tendo ouvido falar de criptomoedas, comparado com 73% no ano passado.
A FCA também descobriu que o entusiasmo por cripto também está em alta, com mais da metade das pessoas que investiram no setor afirmando que tiveram uma experiência positiva e, provavelmente, investirão novamente. Essa porcentagem, no ano passado, era de 41%, mas chegou a 53% neste ano.
Essa situação é esperada, dado o desempenho do bitcoin (BTC) e de outras criptomoedas nos últimos 12 meses.
No entanto, segundo a FCA, a compreensão sobre criptomoedas está em declínio. A pesquisa mostra que 71% dos participantes foram capazes de identificar a definição de criptomoedas a partir de uma lista.
A reguladora destacou que vários projetos cripto não são regulamentados, indicando que, se algo der errado, um investidor, provavelmente, não terá acesso ao Serviço Financeiro de “Ombudsman” para suporte (FSCS) – “ombusdman” é um termo sueco que designa um funcionário que canaliza os pedidos e reclamações da população.
“Se consumidores investirem nesses tipos de produtos, eles devem estar preparados para perderem todo seu dinheiro”, disse Sheldon Mills, diretor executivo do departamento de clientes e competição da FCA.
Durante o ano passado, a reguladora britânica adotou medidas para restringir o acesso de consumidores a formas mais arriscadas de negociação de criptomoedas.
Em janeiro deste ano, a FCA decidiu banir a venda de produtos de derivativos cripto para investidores do varejo, uma iniciativa que estimou a prevenção de £ 53 milhões (US$ 74 milhões) em prejuízos ao consumidor.